Dourados
03/03/201513h00
Expectativa avançou de US$ 4,4 bilhões para US$ 5 bilhões, segundo pesquisa do Banco Central. Mercado especula sobre Selic em semana de reunião do Copom.
Melhoraram as projeções do mercado financeiro para a balança comercial em 2015 e também para 2016. A previsão para o saldo (total de exportações menos as importações) em 2015 avançou de US$ 4,4 bilhões para US$ 5 bilhões.
Para 2016, a previsão de superávit comercial subiu de US$ 11 bilhões para US$ 11,24 bilhões, segundo dados do Boletim Focus, divulgado ontem segunda-feira (2), pelo Banco Central.
Os analistas e investidores, consultados semanalmente pelo Banco Central, também mantiveram a previsão em relação ao ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em US$ 60,00 bilhões em 2015, Para 2016, passou de US$ 60 bilhões para US$ 58,50 bilhões.
Já a expectativa para o câmbio passou de R$ 2,90 para R$ 2,91 por dólar no fim de 2015. Para 2016, a previsão ficou estável em R$ 3 por dólar.
O mercado também se mostrou mais especulativo na última semana sobre qual será decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que se reúne nesta semana para definir a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic.
Os investidores e analistas do mercado elevaram a expectativa de fechamento da taxa em 2015 para 13% ao ano.
Seria uma elevação de 0,75 ponto percentual em relação ao patamar atual, que está em 12,25%. A projeção anterior era de 12,75% ao ano.
O Copom se reúne nesta terça (3) e quarta-feiras (4) para definir a taxa básica que vai vigorar nos próximos 45 dias.
As estivam ativas para a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), passou de 7,33% para 7,47%.
Enquanto a previsão dos bancos para o Produto Interno Bruto (PIB) ficou em 0,58% neste ano, contra 0,50% na semana anterior, os economistas dos bancos previam uma contração de 0,50% para a economia brasileira em 2015.
O PIB representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no País em determinado período. Para o resultado de 2014, que ainda não foi divulgado, o mercado manteve a estimativa de crescimento zero. Para 2016, o mercado manteve a expectativa de uma alta de 1,5%. (Portal Brasil com informações do Banco Central)