10/03/2015 15h01
A Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados escolherá nesta quarta-feira (11) a coordenadora-geral e a procuradora do colegiado, além de três coordenadoras adjuntas e de três procuradoras adjuntas.
Na eleição, a distribuição de cargos obedecerá à quantidade de mulheres integrantes de cada bloco parlamentar formado na posse, em 1º de fevereiro, e não ao quantitativo geral de parlamentares de cada bancada partidária, como nas eleições anteriores. No total, a bancada feminina tem 51 deputadas.
De acordo com a nova dinâmica, o bloco majoritário (formado, entre outros, pelo PMDB, com 19 deputadas) ficará com 4 das 8 vagas da secretaria.
Os dois outros blocos, integrados pelo PT (17 deputadas) e pelo PSDB (13 deputadas), terão direito a 2 vagas cada um.
O PDT e o PTC, cada partido com uma deputada, são os únicos fora da disputa, de acordo com a proporcionalidade partidária.
Para serem eleitas em primeiro turno, as candidatas precisam obter a maioria absoluta de votos da bancada feminina. Se isso não ocorrer, a disputa vai para o segundo turno e será eleita a candidata com o maior número de votos.
As deputadas podem lançar candidaturas avulsas. No entanto, esse direito foi limitado pela nova dinâmica de votação, ressalta a atual coordenadora da bancada feminina, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG).
Pelas novas regras definidas pela Presidência da Câmara, explica a parlamentar, as candidatas avulsas devem pertencer ao bloco que tem direito à vaga.
Para a atual coordenadora da bancada feminina, as novas regras “mudam radicalmente” o processo eleitoral da Secretaria da Mulher.
“Em outras eleições, particularmente a primeira, que se deu sob a presidência de Henrique Eduardo Alves, a própria bancada estabeleceu sua dinâmica e sua norma e construiu um consenso dentro das diferenças.
Só não teve candidaturas avulsas para a coordenadoria, mas para todos os demais sete cargos”, destacou.
A reunião será realizada no plenário 1, a partir das 9h30.
(Agência Câmara Notícias)