17/03/2015 18h00
Ganhos visam aumento da produtividade, incremento energético, bem como melhoria da qualidade visual e culinária dos grãos.
O feijão-caupi, também conhecido como feijão de corda, tem grande importância no País, tanto como alimento quanto como gerador de emprego e renda.
Diante deste cenário, a Embrapa Meio-Norte é responsável pela coordenação do ‘Programa Nacional de Feijão-Caupi’, iniciativa que desenvolve experimentos com fins de melhoramento genético.
O melhoramento tem diversos objetivos, que vão desde o aumento da produtividade, adaptabilidade e estabilidade da produção, até a difusão de cultivares melhorados para outros países, passando pelo incremento dos teores de proteína, ferro, zinco e fibra, e melhoria da qualidade visual e culinária dos grãos.
De acordo com Kaesel Jackson Damasceno e Silva, um dos pesquisadores do projeto da Embrapa, o caupi tem grande potencial, inclusive, “para se tornar uma importante commodite.
No caso especifico do Brasil, onde a produção é suficiente para alimentar cerca de 28 milhões de pessoas, o lançamento de cultivares melhorados, notadamente em seu valor nutricional, representa um imensurável ganho para a saúde da população”, afirma o especialista.
O feijão-caupi é rico em proteínas, minerais e fibras, e constitui um componente alimentar básico das populações rurais e urbanas das regiões Norte e Nordeste. Atualmente, o cultivo do grão está se expandindo para a região dos cerrados – inclusive no Centro-Oeste. Assim, o caupi passa a ser mais competitivo.
O início do melhoramento do feijão-caupi pode ser traçado a partir da segunda metade do século XVI, quando os agricultores começaram a escolher as espécies que mais lhes agradavam para plantio e consumo.
O melhoramento genético propriamente dito começou em 1925, resultado do trabalho do cientista Henrique Lôbbe. (Portal Brasil com informações da Embrapa, Finep e Inovação em Pauta)