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18/03/2015 07h55 - Atualizado em 18/03/2015 07h55
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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS), Júlio Cesar Souza Rodrigues, esteve ontem, junto ao presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coelho, em reunião com a presidente da República, Dilma Rousseff. Na ocasião, Júlio Cesar, a diretoria do CFOAB e outros sete presidentes de seccionais da OAB no Brasil, exigiram mais rigor no combate à corrupção.
“A prática da corrupção prejudica, de forma direta e indireta, o cidadão brasileiro. Os recursos desviados acabam por limitar importantes investimentos para garantia plena dos direitos fundamentais. Nossa obrigação é cobrar, do governo federal, maior rigor nesse combate”, disse Júlio Cesar. Na reunião, convocada pela OAB após as manifestações de domingo (15), a Ordem apresentou a Campanha de Combate à Corrupção. “A OAB apresenta um conjunto de propostas, dando vazão institucional às reclamações da sociedade brasileira”, afirmou o presidente do CFOAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho.
Segundo o presidente da OAB/MS, foram pontuados os principais itens da campanha. “Elencamos os 17 pontos que compõem o Plano de Combate à Corrupção. É preciso acabar, de vez, com o mau uso do dinheiro público. Defendemos uma reforma política profunda e urgente. Uma das principais frentes que debatemos é a regulamentação da Lei 12.846/13 – a Lei Anticorrupção, o combate ao financiamento empresarial de campanhas eleitorais, a criminalização do caixa 2 em campanha, entre outros itens”, pontuou o presidente da OAB/MS.
Júlio Cesar conta que a presidente acatou as sugestões e deve incorporar as propostas da Ordem no pacote do governo federal, que será anunciado nesta quarta-feira (18). “Estamos vigilantes e não vamos aceitar que o governo feche os olhos para as práticas de corrupção. A população foi às ruas e precisa de uma resposta emergencial”, ressaltou.
Também participaram da audiência com a presidente da República a diretoria da OAB Nacional, com Claudio Lamachia (vice-presidente), Cláudio Pereira de Souza Neto (secretário-geral), Cláudio Stábile (secretário-geral adjunto) e Antonio Oneildo Ferreira (diretor tesoureiro), além dos presidentes de Seccionais: Ibaneis Rocha (Distrito Federal), Jarbas Vasconcelos (Pará), Willian Guimarães (Piauí), Carlos Augusto Monteiro Nascimento (Sergipe) e Valdetário Andrade Monteiro (Ceará). Pelo governo participaram os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Miguel Rossetto (Secretaria-Geral).
