25/03/2015 07h28
Dados divulgados pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM) indicam que o assassinato de mulheres por razões de gênero é um fenômeno global, com proporções alarmantes. O Brasil ocupa a sétima posição, em um ranking de 84 nações, em violência contra a mulher.
Segundo o Mapa da Violência (2012), o Brasil ocupa o 7º lugar (de 84 países) com a maior taxa de mortes de mulheres.
Dos relatos de violência feitos à Central de Atendimento à mulher – ligue 180, 33% afirmam existir uma situação de risco à vida da vítima.
Das mortes de mulheres, 68,8% aconteceram na residência, ou seja, é no âmbito doméstico, nas relações privadas e mais íntimas, onde são praticadas com mais intensidade e barbárie.
Esses assassinatos são cometidos, via de regra, por pessoas com quem a Mulher mantem ou mantinha algum tipo de relação de afeto, como cônjuges e/ou namorados ou os respectivos ex.
Para combater esse quadro, agora, o assassinato de mulheres decorrentes de violência doméstica e questões de gênero passa a ser considerado homicídio hediondo. Confira a reportagem com as deputadas Jô Moraes (PCdoB-MG) e Luciana Santos (PCdoB-PE).(Vermelho)