Dourados
07/04/2015 10h23 - Atualizado em 07/04/2015 10h23
Quem já precisou passar pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Dourados teve que ter paciência para ser atendido. Muitos pacientes estão reclamando da demora. Eles relatam que chegam a permanecer mais de oito horas no local, até que um médico esteja disponível.
A vereadora Délia Razuk (PMDB) solicitou à Prefeitura e à Secretaria de Saúde, um estudo a fim de que haja o registro do horário de triagem e atendimento na ficha de médica do paciente nos postos de saúde e na UPA. Desta forma, entende, será possível saber o real tempo de espera e criar medidas para solucionar o problema.
O objetivo da unidade é acrescer à cidade novos postos de atendimento e dar celeridade à saúde pública, depois de várias crises no setor. Além de acolher pacientes do Pronto Atendimento Médico (PAM), a UPA é responsável por serviços realizados pelo Hospital da Vida. Outra demanda relacionada à saúde diz respeito à facilitação na doação de sangue para quem mora longe do Hemocentro.
A vereadora ressaltou a importância de investimentos para aquisição de uma unidade móvel para coleta de sangue nos bairros e distritos de Dourados, ou oferecer uma forma de transporte aos doadores a fim de garantir um abastecimento maior de tipos sanguíneos.
Recentemente, Délia Razuk reivindicou um número maior de funcionários para o Hemocentro de Dourados. Logo em seguida, diversos moradores sugeriram também a utilização de um transporte para que outras pessoas possam se tornar doadores.
“Gostaria de sugerir que a Secretaria de Saúde disponibilize condução [...] porque muita gente é doador ou tem vontade de doar sangue, mas moram muito longe e não tem condições de chegar de se locomover”, escreveu o morador Giovani Machado de Menezes.
A vereadora acredita que a iniciativa poderia atender a necessidade de estoque de sangue nos hospitais, para a demanda de rotina e emergenciais, sem que o órgão tenha que recorrer com frequência à mídia para procura desses contribuintes que salvam vidas.
