Dourados
05/05/2015 13h43 - Atualizado em 05/05/2015 13h43
A entidade não sabe ainda quando inicia os trabalhos e qual o número inicial de adolescentes admitidos. Vai depender da capacidade das instalações
Assessoria
O prefeito Murilo recebeu na manhã de ontem, dia 4, a diretoria da recém criada Guarda Mirim de Dourados entidade que tem como proposta desenvolver atividades semelhantes da extinta Patrulha Mirim. Além de garantir apoio à entidade, o prefeito, de pronto, cedeu o prédio onde funcionava a Patrulha, no bairro João Paulo II, para o início das atividades.
“O prefeito deu toda a atenção e já resolveu o nosso problema de local para se instalar na primeira reunião. A gente sentiu um espírito de ajuda muito grande no prefeito e estamos saindo satisfeitos daqui”, afirma João Gutemberg Pessoa Frazão, presidente da entidade.
Participaram da reunião também o vice-presidente Ailton Garcia Stropa, atual presidente da Agepen (Agência do Sistema Penitenciário de MS), o diretor de patrimônio Sebastião Silva e a maioria dos outros membros da diretoria. Também estavam presentes o vice-prefeito Odilon Azambuja e o presidente da Câmara de Vereadores, Idenor Machado.
Na reunião, o prefeito Murilo também discutiu com Stropa e a diretoria o apoio do Governo do Estado para a Guarda Mirim. Eles vão envolver o coordenador da Governadoria Regional de Dourados, Valdenir Machado, nessa ação de estruturação da Guarda Mirim.
A Guarda Mirim de Dourados foi fundada no dia 31 de março deste ano. O trabalho começou com Frazão promovendo uma enquete no site Douranews, onde 90% das pessoas que responderam aprovaram a criação da Guarda. A partir dai, João contatou as entidades civis e organizações de segurança pública e religiosas, quando foi criada a comissão de implantação.
“Nosso objetivo é a formação intelectual e moral do adolescente”, explica Frazão. A entidade não sabe ainda quando inicia os trabalhos e qual o número inicial de adolescentes admitidos. Vai depender da capacidade das instalações.
Nesta semana, a diretoria vai avaliar as condições do local onde funciona a antiga instituição e verificar as necessidades de reformas. “Se a gente conseguir se instalar naquele local [bairro João Paulo II] vai ser muito bom para a população de lá, uma vez que com o desuso se transformou em ponto de usuários de drogas e prostituição”, explica Sebastião.
