12/05/2015 18h00
A Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) lançou, no final de abril, o Dossiê Asbraco: um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde.
A publicação, com mais de 600 páginas, colorida e ilustrada, inclui a revisão do Dossiê publicado em 2012 e uma quarta parte inédita.
Este capítulo, concluído em outubro de 2014, foi dedicado à atualização de acontecimentos marcantes, estudos e decisões políticas, com informações que envolvem os agrotóxicos, as lutas pela redução dessas substâncias e pela superação do modelo de agricultura químico-dependente do agronegócio.
A Associação, que defende a agroecologia e a reforma agrária como caminhos para pôr fim ao uso de agrotóxicos no Brasil, avalia que não é por falta de confirmação dos efeitos nocivos à saúde e ao ambiente que a situação de uso indiscriminado de agrotóxicos no Brasil não é revertida.
O Dossiê, que pode ser baixado neste link, reúne informações de centenas de livros e trabalhos publicados em revistas nacionais e internacionais que revelam evidências científicas e correlação direta entre uso de agrotóxicos e problemas de saúde.
64% dos alimentos estão contaminados por agrotóxicos (Anvisa, 2013)
34.147 notificações de intoxicação por agrotóxico foram registradas de 2007 a 2014 (MS/DataSUS)
288% de aumento do uso de agrotóxicos entre 2000 e 2012 (Sindag)
U$12bi foi o faturamento da indústria de agrotóxicos no Brasil em 2014 (Andef)
1 Pimentão 91,8%
2 Morango 63,4%
3 Pepino 57,4%
4 Alface 54,2%
5 Cenoura 49,6%
6 Abacaxi 32,8%
7 Beterraba 32,6%
8 Couve 31,9%
9 Mamão 30,4%
10 Tomate 16,3%
11 Laranja 12,2%
12 Maçã 8,9%
13 Arroz 7,4%
14 Feijão 6,5%
15 Repolho 6,3%
16 Manga 4%
18 Batata 0%.(www.ecobrasilia.com.br)