20/05/2015 10h41
O presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), José Calixto Ramos, fez um apelo aos senadores, ontem terça-feira (19), para que não aceitem a extensão da terceirização às atividades-fim das empresas.
Ao participar de sessão temática no Senado, Calixto criticou o que chamou de "regulamentação por baixo" prevista no projeto (PLC 30/2015), colocando os trabalhadores terceirizados "num nível totalmente inferior" aos empregados da empresa principal ou empresa-mãe.
Citando estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o presidente da Nova Central afirmou que, de cada dez acidentes de trabalho, oito atingem trabalhadores terceirizados.
Calixto observou que os defensores do PLC 30/2015 argumentam que a proposta vai regulamentar a vida de 12 milhões de trabalhadores, mas se esquecem de que há, na outra ponta, 37 milhões de trabalhadores que "a qualquer momento vão ser terceirizados, porque o projeto assim permite". (Agência Senado)