24/05/2015 09h32 - Atualizado em 24/05/2015 09h32

Deputada chama estupradores de vermes e defende pena de morte no país

Willams Araújo/Conjuntura Online

A deputada estadual sul-mato-grossense Mara Caseiro (PTdoB) usou as redes sociais para defender ‘pena de morte’ para crimes considerados hediondos, prática proibida pela legislação brasileira e assunto visto como extremamente polêmico no contexto nacional.

Um dos maiores defensores da pena de morte no País é o deputado federal pelo Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro (PP-RJ). Em recente passagem por Campo Grande, onde veio receber no dia 22 de abril a Medalha Tiradentes, concedida anualmente pelo Comando da Polícia Militar, Bolsonaro defendeu a condenação para o lutador de Jiu Jitsu, Rafael Martinelli Queiroz, de 27 anos, que matou a cadeirada o engenheiro Paulo Cézar de Oliveira, de 49 anos.

Mara Caseiro se revoltou ao ler notícia segundo a qual dois pedreiros teriam abusado sexualmente de um menino de cinco anos de idade, no estado do Rio de Janeiro.

“Pena de morte para esses vermes é pouco. Que tristeza, a degradação dos seres humanos me causa tristeza”, postou Mara Caseiro em sua página no Facebook, referindo-se a reportagem publicada na edição de ontem do Portal R7, intitulada "Mãe, tá doendo", diz menino após ser abusado sexualmente por dois pedreiros na zona oeste do Rio”.

Em setembro de 2014, a deputada foi à tribuna da Assembleia Legislativa discursar para defender a pena de morte para crimes que envolvam extrema violência, citando alguns casos ocorridos em Mato Grosso do Sul.

“Será que nossas leis não estão brandas? Sou a favor da pena de morte. Não somos obrigados a ficar sustentando bandido safado, o trabalhador honesto não pode sustentar este tipo de gente na cadeia, já que mostrou qualquer falta de decência em seu ato”, disparou, à época.

Segundo ela, as pessoas que cometes estes crimes de extrema violência contra mulheres, crianças e adolescentes e são reincidentes, já mostraram que não tem recuperação.

“Temos que mudar nossas leis, pois já chegamos no limite. Não há mais jeito, é inadmissível que continuemos a aceitar isso”, declarou.