Dourados
31/05/2015 17h13 - Atualizado em 31/05/2015 17h13
Da redação
O governo do estado, por meio da Procuradoria Geral, entrou com novo agravo no Tribunal de Justiça, desta vez, pedindo corte de salário dos servidores da educação em greve desde quarta-feira.
No recurso, apresentado na sexta, a procuradoria Geral voltou a pedir “que seja reconhecida a ilegalidade e a abusividade da greve dos professores deflagrada pela Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de MS), tal como já reconhecida aos administrativos da Educação, (...) com corte dos salários dos servidores referentes aos dias de paralisação (corte de ponto)”. Também quer multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento.
No dia em que iniciou a greve o governo entrou com ação questionando que a Fetems não exerce representação sobre os servidores administrativos, pois a categoria tem outro sindicato. O TJ acatou e pediu que os técnicos-administrativos voltassem ao trabalho, bem como 60% dos professores.
A assessoria jurídica da Fetems já contestou a decisão do TJ ao informar que o Ministério do Trabalho e Emprego reconhece a representatividade da federação em relação aos servidores administrativos, além de afirmar que não descumpriu os trâmites legais para a deflagração da greve.
