10/06/2015 10h01 - Atualizado em 10/06/2015 10h01
São 641 casos confirmados de dengue, na cidade de Dourados. Entre janeiro até agora, foram 1.318 notificações de pacientes que apresentaram pelo menos três sintomas da virose
Douradosagora
A Vigilância Epidemiológica confirma uma morte por dengue, na cidade de Dourados. A vítima, uma mulher que morreu em maio, era residente no Jardim Santo André. Segundo a coordenadora de Controle de Zoonoses (CCZ), Valquíria Silva Bittencourt, são 641 casos confirmados de dengue, na cidade de Dourados. Entre janeiro até agora, foram 1.318 notificações de pacientes que apresentaram pelo menos três sintomas da virose. Mas, pouco menos da metade tiveram os laudos positivos para a dengue.
O CCZ e a Vigilância vêm atuando no combate ostensivo contra a dengue e febre chikungunya que não registra qualquer caso positivo em Dourados. 'No final do ano passado, havia 4 suspeitas que foram descartadas", afirma Valquíria que concedeu entrevista esta manhã ao Jornal Douradosagora.
Segundo a coordenadora, os locais maiores índices de infestação, até a semana passada, eram os bairros localizados nas regiões do Parque do Lago e Parque das Nações II.
Imóveis habitados são os campeões de focos da dengue já que os moradores costumam acumular pneus, latas e outros utensílios que são potenciais criadouros da dengue. Entre estes, listam-se piscinas, privadas, caixas de água destampadas, bandejas de geladeira, cacos de vidros em muro. Em geral, é no lixo doméstico que os mosquitos estão, diz.
Dengue, chikungunya e febre amarela urbana têm algo em comum. São transmitidas pelo mesmo vetor, o mosquito Aedes aegypti.
O inseto se prolifera em água parada, limpa ou suja. As fêmeas depositam os ovos em paredes de qualquer recipiente, por menor que seja. Em contato com água, os ovos eclodem e o mosquitinho estará apto para voar em uma semana. Se picar uma pessoa infectada, pode iniciar um ciclo de infestação.
Dourados ainda se mantém longe da epidemia que assola outros municípios brasileiros, especialmente no estado de São Paulo. Mas, todo cuidado é pouco. A população deve continuar colaborando. já que casos importados de outras regiões podem chegar a toda hora, na cidade.