11/06/2015 15h54 - Atualizado em 11/06/2015 16h56
Flávio Verão
A greve dos servidores que atuam no Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) fechou 17 leitos e cirurgias eletivas, aquelas sem urgência, deixaram de ser agendadas. Profissionais da enfermagem e do administrativo paralisaram as atividades no dia 29 de maio.
Nesta sexta-feira (12) completa duas semanas de greve e a única categoria que não aderiu ao movimento é a médica, no entanto, os profissionais estão se articulando para reduzir as atividades de forma gradativa.
Atuam no HU servidores da UFGD, da Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) e da Funsaud (Fundação Municipal de Saúde). Somente os servidores da UFGD fazem parte do movimento grevista.
Segundo a assessoria do HU, dos 50 leitos da ala médica (setor de internação), 17 foram fechados em razão da greve de parte dos servidores. Setores de laboratório e de imagem vão reduzir atendimentos a partir de 15 de junho. Os demais funcionam normalmente.
Ainda de acordo com a assessoria, cirurgias eletivas agendadas estão sendo realizadas, porém, desde segunda-feira (8) esses procedimentos deixaram de ser marcados.
O HU é referência para atendimento no Sistema Único de Saúde a 34 municípios da região e Paraguai. Setores de UTI (adulto, pediátrico e neonatal), ginecologia não terão redução de atendimento.
O comando de greve da UFGD não estima o quantidade de servidores paralisados no HU, mas na universidade o movimento é forte e atinge mais de 90% dos técnicos administrativos e professores. Apenas setores essenciais funcionam normalmente. O novo calendário de aula será organizado pela equipe da reitora Liane Maria Calarge. Ela tomou posse no cargo ontem, em brasília.