Dourados
03/07/2015 11h28
Em Washington, a presidenta fez o encerramento da Cúpula Empresarial Brasil-Estados Unidos e defendeu o aumento dos fluxos de comércio exterior do País.
Os investidores estrangeiros podem encontrar no Brasil um ambiente de segurança jurídica, de respeito aos contratos e de previsibilidade para aplicar seus recursos e participar de projetos de infraestrutura.
Essa foi a mensagem da presidenta Dilma Rousseff a um grupo de executivos brasileiros e norte-americanos, no encerramento da Cúpula Empresarial Brasil-Estados Unidos na terça-feira (30).
“O Brasil é uma opção segura e atraente, oferecendo grandes oportunidades empresariais, abertura aos investimentos, ambiente de negócios sofisticado e respeito às leis e aos contratos”, afirmou Dilma, em seu último compromisso em Washington, durante a visita oficial de quatro dias aos Estados Unidos. Pela manhã, a presidenta teve um encontro de trabalho com o presidente Barack Obama.
Segundo ela, o Brasil está iniciando um novo ciclo de crescimento econômico que é sustentável no longo prazo, após o fim do ciclo de preços altos das commodities (soja, minério de ferro, petróleo).
A nova etapa da economia, disse a presidenta, virá com o Programa de Investimento em Logística (PIL) e o Plano Nacional de Exportações (PNE), ambos lançados no mês de junho.
“Temos trabalhado para que o país se mantenha atraente e volte para o caminho do crescimento. Por isso estamos fazendo o ajuste fiscal e avançando em uma importante agenda estrutural, incluindo a melhora de ambiente de negócios e a simplificação tributária”, ressaltou a presidenta.
Dilma convidou os investidores a participar desse ciclo novo de crescimento: “O Brasil é um país aberto e a diversidade dos investidores estrangeiros, assim como a diversidade de nossas relações com o mundo, e a diversidade de nosso povo, é uma das forças e vantagens que nos distinguem como um país, multicultural, estável e de grandes oportunidades”.
Segundo ela, as empresas brasileiras devem usar cada vez mais o comércio exterior como “vetor” de expansão de negócios e geração de renda e empregos.
“Queremos abrir mais nossa economia, para podermos ter mais Brasil no mundo, e também mais mundo no Brasil”, salientou ela, que se encontrou em junho com o presidente mexicano Peña Nieto e representantes da Comissão Europeia, em Bruxelas.
Dilma disse aos executivos que os Estados Unidos lideram o ranking de países que mais recebem estudantes brasileiros do programa Ciência sem Fronteiras. Para ela, o passo seguinte serão os estágios nas companhias norte-americanas.
“Esperamos fomentar novas parcerias, ampliando a cooperação bilateral em temas como mobilidade acadêmica, conectividade entre escolas, capacitação e maiores oportunidades de estágio em empresas americanas para nossos estudantes”, disse.(Portal Brasil)