Dourados
03/07/2015 21h18 - Atualizado em 03/07/2015 21h18
Flávio Verão
Rodrigo do Amaral, 31 anos, morador em Campo Grande, foi preso na tarde desta sexta-feira com 5 mil comprimidos de ecstasy e 8 pedras de metanfetamina. As drogas são sintéticas e consideradas, em nível mundial, como uma epidemia entre os frequentadores de festas eletrônicas, as “raves”, devido ao “aumento” de energia que proporcionam. E era justamente esse o objetivo de Rodrigo, vender a droga nessas festas na Capital.
Durante barreira de rotina do DOF (Departamento Operações de Fronteira), policiais abordaram na MS-164 um ônibus com itinerante Ponta Porã a Campo Grande. Foram vistoriados o bagageiro do veículo e duas luminárias chamaram a atenção.
Quando os policiais iniciaram a retirada da embalagem de uma das luminárias, Rodrigo empreendeu fuga, correndo, porém foi perseguido e capturado.
Ele confessou que no interior das luminárias haviam 5 mil comprimidos ecstasy que seriam comercializados em festas raves em Campo Grande. De acordo com ele, as drogas foram adquiridos em Ponta Porã com um entregador que ele não conhece e mantém contato apenas por telefone quando precisa dos entorpecentes.
Disse ainda que investiu R$ 50 mil no ecstasy e nas pedras de metanfetamina e na Capital revenderia cada comprimido entre R$ 30 a R$ 50, um lucro superior a R$ 150 mil.
O comprimido do ecstasy tinha pequeno desenho de câmera fotográfica de um lado e, do outro, de celular. Segundo Rodrigo, seria uma espécie de 'marca d'água' que atesta a "qualidade" da droga.
Tanto o ecstasy como a metanfetamina provocam estimulação no sistema nervoso central e causam efeitos de euforia, diminuição do sono e da fadiga, estado de alerta aumentado, aumento da libido e emoções intensificadas. O uso prolongado causa lesões nas células nervosas irreversíveis e pode causar a morte.
