Dourados
25/08/2015 08h23 - Atualizado em 25/08/2015 08h23
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Estudantes das escolas do Sesi de Campo Grande e de Dourados vão disputar, de quarta-feira (26) a sexta-feira (28), no campus de Coxim do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul), a etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). Ao todo são oito alunos, sendo quatro da equipe EVA, da Escola do Sesi de Campo Grande e que conquistaram o 3º lugar na etapa municipal da Capital, e quatro da equipe Megamentes, da Escola do Sesi de Dourados e que ficou em 2º lugar na etapa municipal de Ponta Porã (MS).
A competição é uma das olimpíadas científicas brasileiras apoiada pelo CNPq (Conselho Nacional de Pesquisa) e utiliza a temática da robótica para estimular os jovens o interesse em carreiras científico-tecnológicas. Conforma a diretora da Escola do Sesi de Campo Grande, Gláucia Campos, o intuito é despertar e atrair o interesse dos alunos pelo estudo das ciências, tecnologia e matemática. “Isso amplia a criatividade, o raciocínio logico, a capacidade de inovação, enfatizando o trabalho em equipe; além de fomentar a pesquisa, contribuindo para uma aprendizagem significativa”, disse.
Já a diretora da Escola do Sesi de Dourados, Sandra Tavares, disse que a Olimpíada contribui para o crescimento dos alunos. “Com a competição, eles passaram a treinar regularmente e colocar em prática seus conhecimentos na robótica, interagindo com outras equipes e avaliar o nível de conhecimento e aprendizado”, comentou.
Para a treinadora das equipes e professora de matemática da Escola do Sesi de Campo Grande, Lidiane Ottoni da Silva, toda a Olimpíada é muito importante para o crescimento e futuro dos alunos. “A competição incentiva eles a pensarem mais em situações concretas e na tomada de decisões porque exercitam a programação dos robôs, criação e o trabalho em equipe. A experiência é única e o aluno vai levar para a vida toda”, disse.
Na avaliação do professor articulador da Escola do Sesi de Dourados, Wesley Sarati Coelho, a competição proporciona aos alunos conhecerem mais sobre robótica e auxiliar no desenvolvimento dos mesmos, resultados que se refletem em sala de aula. Para a aluna do 9° ano do Ensino Fundamental e uma das integrantes da equipe EVA, Débora Ottoni, 14 anos, a competição é uma oportunidade de aprender mais ainda sobre robótica.
“É a primeira vez que participo e fiquei nervosa. Vejo que é importante a olimpíada principalmente por trabalhar em equipe e conhecer novas pessoas. Gosto muito da robótica porque auxilia na escola e trabalha o raciocínio lógico", disse Débora Ottoni. O aluno do 9° Ensino Fundamental da Escola do Sesi de Dourados, Giovane Costa, a Olimpíada foi gratificante apesar do nervosismo. “Gostei muito de participar porque aprendi mais sobre a robótica. Fiquei nervoso, mas mesmo assim consegui se classificar em 2º lugar. O nível das equipes eram mais ou menos iguais, isso fez a competição ser de alto nível”, finalizou.
