Dourados
31/08/2015 16h09 - Atualizado em 31/08/2015 16h09
20 famílias são as primeiras beneficiadas e outras 40 aguardam aprovação da Caixa -
Da redação
O prefeito Murilo, o governo federal e a Coophaf (Cooperativa de Habitação da Agricultura Familiar) entregam em setembro 20 casas rurais. Essas casas já estão prontas, de acordo Landmark Ferreira Rios, secretário da Semafes (Secretaria de Agricultura Familiar e Economia Solidária). “Estamos acertando apenas detalhes para a entrega no mês que vem”, explica Landmark.
As casas são construídas com recursos do PNHR (Programa Nacional de Habitação Rural) do Governo Federal, administrados pelo Banco do Brasil, com contrapartida da Prefeitura de R$ 1 mil por casa. Além disso, a Prefeitura fez todo o processo de organização da documentação dos beneficiados, que exigiu muito tempo e gastos em logística.
No programa, os produtores recebem R$ 28.500 para o material de construção e de R$ 6 a 8 mil para mão de obra. Com subsídio de 96%, eles pagarão a casa em quatro parcelas anuais de R$ 285, com um ano de carência. As casas são de 56 m².
O secretário informa que existem mais 40 projetos de casas em análise na Caixa Econômica Federal para Dourados. Podem ser beneficiados com o programa pequenos sitiantes, chacareiros e assentados que ainda não tem uma habitação digna para morar.
“Nós estamos trabalhando para viabilizar mais casas. Temos cadastros de ais pessoas que precisam do benefício em distritos e na aldeia indígena. O prefeito Murilo pretende iniciar ainda no seu mandato mais casas e deixar ainda projetos prontos”, afirma Landmark.
A proposta do prefeito, segundo o secretário, é a busca da qualidade de vida também na zona rural. Isso acontece também com programas de apoio à produção, como o das hortas orgânicas e criação de feiras livres, como a da Rua Mozart Calheiros (W5) e ainda do distrito de Vila Vargas.
Máquinas da Prefeitura, incluindo duas da Semafes, trabalham constantemente para garantir boas condições de tráfego na zona rural, tanto nos distritos como nas aldeias indígenas. Nas aldeias, estradas boas e incentivos para a produção vão garantir melhor qualidade de vida, através da produção de alimentos para consumo familiar e venda.
