07/09/2015 09h31 - Atualizado em 07/09/2015 09h31
Viúva de Weimar, fundador do Jornal, recebeu homenagens na avenida
fotos - Cido Costa/Douradosagora e Flávio Verão/Douradosagora e O Progresso
Redação Douradosagora
A Escola Municipal Weimar Torres levou à avenida uma homenagem ao patrono da escola, também fundador do Jornal O Progresso - pioneiro no Mato Grosso do Sul, que começou a circular em Dourados em 21 de abril de 1951. No carro alegórico, o carro antigo do patrono e um estudante que figurava como Weimar, de terno e gravata.
“É importante resgatar e apresentar a história de Dourados, pois nem todos sabem da importância de cada um naquele tempo”, ressalta a diretora-presidente do Jornal, Adiles do Amaral Torres, viúva de Weimar Torres, que também desfilou em carro aberto. Ela recebeu homenagem pública, durante o desfile onde também foi recepcionada pelo marido, Carlos Alberto Farnesi.
A instituição de ensino, cuja primeira sede foi doada por Weimar Torres na região do bairro Cabeceira Alegre, hoje está localizada em ampla sede nos fundos do Parque Antenor Martins, na região do Grande Flórida.
Weimar Gonçalves Torres nasceu em Ponta Porã em 6 de dezembro de 1923 e morreu em 14 de novembro de 1969. Filho de José dos Passos Rangel Torres e Dionisia Gonçalves Torres, Weimar era irmão de Glória, Ivone, Galba e Élia. Veio para Dourados em maio de 1948 e se casou com Adiles do Amaral, com quem teve os filhos June, Blanche e Weimar Gonçalves Torres Júnior.
Formado em Direito pela Faculdade Nacional do Rio de Janeiro, Weimar era advogado, jornalista, poeta e tinha grande sentimento político. Foi um dos elaboradores dos estatutos do Clube Social de Dourados, tendo sido o primeiro presidente. Dirigiu a Rádio Clube de Dourados, foi membro do Lions e Rotary Clube. Fundou O Progresso, em 21 de abril de 1951.
Em 1950, foi eleito vereador da Câmara de Dourados. Candidato a deputado estadual, em 1959, exerceu o mandato por três meses, como suplente. Neste mesmo período, foi promotor Público de Justiça de Dourados. Em 1966, elegeu-se deputado federal. O sonho era organizar uma Fundação para distribuir bolsas de estudos aos estudantes pobres. Mas, quando regressava para Brasília, em 14 de setembro de 1969, morre vítima de um desastre de avião, na cidade de Londrina (PR).
Confira os fatos que consolidaram movimentos para a Independência do Brasil:
1º de janeiro de 1822: D.Pedro recebeu o manifesto escrito por José Bonifácio e assinado por toda a junta provincial, destacando que as Cortes de Lisboa, buscavam impor ao Brasil “um sistema de anarquia e escravidão”.
9 de janeiro de 1822: os cariocas entregaram um abaixo-assinado com 8 mil nomes a D.Pedro que, depois de ler, anunciou “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico”.
11 de janeiro: as tropas portuguesas tentaram obrigar o príncipe a embarcar para Lisboa.
16 de janeiro: depois de expulsar do Rio de Janeiro as tropas lusas, comandadas pelo general Avilez, D.Pedro organizou um novo ministério e, para liderá-lo, escolheu José Bonifácio de Andrada e Silva.
1º de agosto: declarou inimigas todas as tropas enviadas de Portugal sem o seu consentimento.
14 de agosto: partiu para São Paulo para contornar uma crise na província.
2 de setembro: no Rio de Janeiro, a esposa de D.Pedro, D.Leopoldina, leu as cartas chegadas de Lisboa com as abusivas decisões da Corte, reuniu os ministros e enviou mensageiros a D.Pedro. José Bonifácio, transmitiu a decisão portuguesa ao príncipe, juntamente com carta sua e de D. Maria Leopoldina, que ficara no Rio de Janeiro como regente.
7 de setembro de 1822: D. Pedro que se encontrava às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, após a leitura das cartas que chegaram em suas mãos, bradou: “É tempo... Independência ou morte... Estamos separados de Portugal”. Chegando no Rio de Janeiro (14 de setembro de 1822), D. Pedro foi aclamado Imperador Constitucional do Brasil. Era o início do Império, embora a coroação apenas se realizasse em primeiro de dezembro de 1822.