09/09/2015 18h17 - Atualizado em 09/09/2015 18h17
Poeta Amir Tadeu comercializa relíquias que fazem parte da história de Dourados
César Cordeiro/ O Progresso
Um museu itinerante conduzido por um poeta apaixonado pela história de Dourados fica parado em dias de semana na Rua Coronel Ponciano em frente ao Cemitério Santo Antônio de Pádua.
Aos domingos o museu está na feira livre da rua Cuiabá. São relíquias valiosas que retratam a história dos 80 anos de Dourados e da Colônia Agrícola.
Relíquias que fazem parte da história de Dourados, ao relento expostas no canto da Rua Coronel Ponciano próximo ao muro do Cemitério de Dourados. Quem passa pela movimentada Coronel Ponciano é atraído por objetos antigos e interessantes que também tem tudo a ver com a história de Dourados.
No museu itinerante do poeta Amir Tadeu colocado em prática há cerca de oito meses tem de tudo um pouco para vender. Bicicletas de vários tipos, dínamo que antigamente se usava para gerar energia para os faróis das “magrelas”, panela de ferro e até espada. Amir fez de sua paixão pela história um meio de sobrevivência e hoje tira seu sustento deste museu.
Entre os livros está até uma Bíblia antiga e ilustrada. Para Amir, voltar ao passado estando em meio as peças significa ver a vida de forma mais contemplativa. “Estas peças me transmitem a pureza das coisas a simplicidade, a essência da vida. Gosto de estar no meio destas peças. Tenho carinho para com elas e gosto de repassa-las para outras pessoas que assim como eu apreciam a história principalmente da região da Grande Dourados”, diz Amir, que considera-se um vendedor de sonhos e não de peças antigas.
No museu itinerante também é possível viajar no tempo com as músicas de antigamente que eram tocadas em disco vinil e fita K-7. O museu itinerante é formado por peças que às vezes estavam incomodando nas casas. No espaço que é puxado por um veículo Fusca, elas ganham um significado especial e vão direto para outras casas servir como enfeites. “As pessoas me procuram dizendo que tem alguma peça para vender e eu vou anotando o endereço. Quando sobra um tempo, apareço na casa para verificar a peça e caso me interessar adquiro e coloco a venda no museu”, relata Amir.