09/09/2015 08h27
Os desafios da residência em saúde indígena foram discutidos, no Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD). O tema foi abordado em videoconferência aberta à toda a comunidade hospitalar
Para o coordenador do Laboratório de Serviço de Psicologia Aplicada (LabSPA), Conrado Neves Sathler, a participação no SIG Saúde Indígena é uma oportunidade para intercâmbio de conhecimento e experiências com os outros grupos de estudo que se dedicam à saúde indígena em todo o país.
“Embora já seja longo o tempo de atendimento a essa população, ainda é pouco o que compreendemos da cultura indígena.
Nossa busca é fazer um atendimento que respeite a cultura, as formas e práticas indígenas de tratamento. São práticas antigas, com plantas, atividades religiosas, e, se a gente compreende, a pessoa não se sente agredida ou ‘não tratada’ quando vem para cá”, explica Sathler.
No currículo dos integrantes da residência do hospital, estão experiências como o trabalho no Hospital da Missão Evangélica Caiuá (Hospital e Maternidade Indígena Porta da Esperança), que funciona desde 1963 na região da Reserva de Dourados, e é referência em atenção à saúde indígena.
O evento integra o calendário do Grupo de Interesse Especial (SIG, do inglês Special Interest Groups) em Saúde Indígena da Rede Universitária de Telemedicina (Rute).
O grupo foi criado para promover, à distância, a difusão e a atualização dos conhecimentos técnico-científicos que possam contribuir na estruturação do Subsistema de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas.
Realiza reuniões, discussões de assuntos nas áreas de gestão do subsistema de saúde indígena, modelos de atenção em saúde indígena e atenção básica.(Com informações do HU-UFGD)