Dourados
23/09/2015 07h51 - Atualizado em 23/09/2015 07h51
Douradosagora
Bancário de Dourados aderem ao dia de luta nacional por uma melhores condições de trabalho. Segundo o sindicato, a categoria está mobilizada por uma proposta decente para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. As três pautas foram entregues à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), Caixa e Banco do Brasil, no dia 11 de agosto.
Em Dourados o Sindicato dos Bancários coordena a manifestação que ocorre desde às 7h e deve se estender até às 11h em frente ao Banco Itaú, agência João Candido Câmara. A mobilização deve se estender até às 11h, inclusive, com retardamento na abertura da referida agência. Como em todos os anos, a disposição do Comando Nacional da categoria é resolver a campanha em mesa de negociação.
Os Bancários, depois de cinco rodadas de negociações, esperam para esta sexta-feira (25/09) uma proposta da federação dos bancos (Fenaban). Nos bancos públicos – Banco do Brasil e Caixa Federal – os trabalhadores também aguardam retorno das direções das empresas sobre os respectivos acordos coletivos específicos aditivos à CCT. Na Caixa, já há uma reunião marcada para a mesma sexta (25).
Os bancos podem pagar
Para banco não tem crise. Mais que isso, diante dos lucros estrondosos que acumulam ano a ano no país, as instituições financeiras devem muito à sociedade brasileira. Chegou a hora de retribuir o tanto que ganham com a prestação de serviços, as altas taxas de juros, a bancarização elevada.
Uma maneira de fazer isso é contratando mais bancários, tanto para melhorar o atendimento à população como as condições de trabalho, reduzindo assim o alto grau de adoecimento que penaliza a categoria. Ao contrário, os bancos vêm extinguindo milhares de postos de trabalho no país, mesmo vendo seus resultados cada vez mais elevados.
Somente no primeiro semestre deste ano, os cinco maiores bancos que operam no País (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa) obtiveram um lucro líquido de R$36,1 bilhões. Um crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Mas, os negociadores dos bancos tentaram usar a retração econômica do País para justificar a falta de propostas, com a alegação de que este é um ano atípico.
