12/11/2015 08h18 - Atualizado em 12/11/2015 08h18
O desembargador Dorival Moreira dos Santos, da 3ª Câmara Criminal, cassou ontem a liminar que libertou o ex-deputado federal e ex secretário de obras de Mato Grosso do Sul, Edson Giroto. Ainda não há ordem de prisão.
Giroto foi preso na manhã de terça-feira e libertado horas depois, mediante alvará obtido pelo advogado, Valeriano Fontoura. A adjunta dele no governo anterior, Maria Wilma Casanova, também foi liberada.
Além de Giroto e Maria Wilma, Átila Garcia Gomes Tiago de Souza, Elza Cristina Araújo dos Santos, João Alberto Krampe Amorim dos Santos, Maxwell Thomé Gomez, Rômulo Tadeu Menossi, Wilson Cabral Tavares e Wilson Roberto Mariano de Oliveira são investigados pelo Ministério Público Estadual sobre desvios em obras da MS-228, em Corumbá.
Segundo o MP, denúncia que motivou ação de força-tarefa contra o ex-secretário de Obras Edson Giroto, o empreiteiro João Amorim, e as demais pessoas teria sido feita pelo atual titular da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), Marcelo Miglioli em relação a contrato de R$ 6,8 milhões de recuperação de rodovia. Os prejuízos aos cofres públicos foram de pelo menos R$ 2,9 milhões, conforme o MP.
De acordo com o Correio do Estado, Miglioli teria sido o responsável por produzir relatório que atestou os maus serviços prestados pela Proteco Construções, empreiteira de Amorim, na recuperação da MS-228, em Corumbá, distante 444 quilômetros da Capital.
A Proteco venceu a licitação em abril do ano passado e pelo serviço de “aplicação de revestimento primário e implantação de dispositivos de drenagens” recebeu R$ 6,8 milhões dos cofres estaduais.