Dourados
20/11/2015 15h03 - Atualizado em 20/11/2015 15h03
Flávio Verão
Antes mesmo de ser inaugurado, o trecho de 11,8 km de duplicação da MS-162, conhecida como Guaicurus, apresenta uma série de problemas. Rachaduras do asfalto e meio-fio arrebentados são alguns dos problemas.
De acesso à Cidade Universitária, Aeroporto e Exército, a Guaicurus recebe cerca de 15 mil veículos por dia, a maioria das comunidades acadêmicas da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS).
A duplicação do trecho que inicia nas imediações do bairro Parque Alvorada até a rotatória de acesso ao campus foi uma reivindicação da comunidade acadêmica, que vê a obra sendo feita em passos lentos e de má qualidade.
O empresário Celso Carvalho do Amaral postou um vídeo em rede social mostrando as condições do asfalta construído há pouco tempo. É possível ver nas imagens que no bordo da pista de alguns trechos o asfalto está cedendo, juntamente com o meio-fio.
Em fina camada, o asfalto, aparentemente poroso e frágil, não resistiu às chuvas. Pelas imagens é possível constatar falha em compactação. A terra abaixo da pavimentação também está cedendo.
O investimento da obra é de R$ 28,9 milhões, sendo de responsabilidade do governo do estado e iniciada na gestão de André Puccinelli.
As obras se estenderam para o mandato de Reinaldo Azambuja em ritmo lento e não há previsão de inauguração, embora há especulação de entrega até o aniversário de Dourados, 20 de dezembro.
Se isso ocorrer, vários reparos seriam feitos posteriormente, como fechamento de buracos, criação de acessibilidade em pontos de ônibus no trajeto da duplicação, além de conserto na malha asfáltica e meio-fio.
