01/12/2015 06h49 - Atualizado em 01/12/2015 06h49

Energisa diz que greve pode comprometer serviços em unidades de saúde

Sem novidade na negociação, funcionários da concessionária responsável pela distribuição de energia em Mato Grosso do Sul (Energisa) mantêm a greve hoje e amanhã

Redação DouradosAgora

Sem novidade na negociação, funcionários da concessionária responsável pela distribuição de energia em Mato Grosso do Sul (Energisa) mantêm a greve hoje e amanhã. A categoria reivindica reposição salarial de 10.33%, em conformidade com o índice de inflação com mais 3% de ganho real e a manutenção de benefícios já acordados em convenção coletiva. Também luta contra o assédio moral e até criaram um disk denúncia -0800.88 716 81.

No entanto, uma liminar obtida através de medida judicial, concedida à Energisa por decisão do Juiz João Marcelo Balsanelli, Titular da 6ª Vara do Trabalho em Campo Grande, determina que o Sindicato não impeça o livre acesso dos colaboradores da Energisa e prestadores de serviços que queiram trabalhar.

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria e Comércio de Energia no Estado de Mato Grosso do Sul (Sinergia-MS) em Dourados, Antônio Carlos Rodrigues Camuci, diz que em Dourados a paralisação tem adesão da maioria.

Em nota remetida ao Jornal DouradosAgora, a Energisa Mato Grosso do Sul informa que, apesar da greve de 3 dias, estabelecida pelo Sindicato dos Eletricitários de MS (Sinergia-MS) será mantido o efetivo de colaboradores necessário para o atendimento dos serviços essenciais prestados pela Energisa, conforme o que determina a Lei N° 7.783/89, evitando desta maneira, quaisquer prejuízos para a sociedade.

"Entretanto, no caso de Dourados, em virtude da grande paralisação o serviço pode ser comprometido, incluindo postos de saúde e hospitais, por responsabilidade do Sindicato que não está permitindo o acesso de colaboradores, mesmo os que querem trabalhar", diz em nota.

As negociações para o Acordo Coletivo de Trabalho tiveram início no último dia 12, seguidas por outras reuniões. A empresa considera a greve inoportuna, em face a não terem sido esgotados os esforços para negociações.