Prazo caiu de 60 para 9 dias. Equipamentos ajudam a identificar possíveis criadouros do mosquito em locais de difícil acesso
Agência CNT de Notícias - 28/02/2016 18h00
A SAC (Secretaria de Aviação Civil), em parceria com outros órgãos do governo federal, reduziu de 60 para 9 dias o prazo para análise e autorização do uso de drones no combate ao mosquito Aedes aegypti.
Os equipamentos, que são oficialmente chamados de Vants (Veículos Aéreos Não Tripulados), são aeronaves remotamente tripuladas e auxiliam na identificação de focos e criadouros do mosquito em locais de difícil acesso ou que estão fechados, dificultando a entrada de agentes de saúde.
Com isso, toda instituição pública que queira utilizar esses equipamentos já pode solicitar a autorização aos órgãos reguladores.
A diminuição do prazo foi possível com o desenvolvimento de um procedimento simplificado e exclusivo para o combate ao mosquito, transmissor do vírus zika, da dengue e da febre chikungunya.
O novo prazo permite que órgãos como a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) avaliem as documentações encaminhadas.
A expectativa da Secretaria é que ocorra um aumento do número de pedidos às agências reguladoras. Se alguém estiver operando de forma irregular, deve adequar a situação junto aos órgãos de controle.
A divulgação, para estados e municípios, da possibilidade de utilizar esses equipamentos no monitoramento dos focos do mosquito também deve elevar a quantidade de solicitações.
No Brasil, existem apenas quatro casos, até o momento, autorizados pela Anac para uso de drones no mapeamento de focos do mosquito – Chapecó (SC), Santo Antônio da Platina (PR), São José dos Campos e São Paulo (SP). Os pedidos foram feitos pelas respectivas secretarias municipais de saúde.