Dourados
Por: Assessoria - 25/05/2016 06h42
Eldorado Brasil assinou contrato com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social) para financiamento de parte de suas atividades de silvicultura no Mato Grosso do Sul. O valor de R$ 358 milhões vai complementar os investimentos necessários no programa de plantio de eucalipto, que irá suprir as necessidades da linha de produção atual e do projeto de expansão, chamado Vanguarda 2.0.
A empresa possui uma base florestal de mais de 220 mil hectares de florestas plantadas, localizadas no Mato Grosso do Sul, financiadas por recursos próprios. Desta área, em torno de 140 mil hectares são usadas para atender às demandas da linha em operação. O excedente de 80 mil hectares, cujo o plantio foi iniciado em 2012, já é destinada para suportar a segunda linha de produção, com capacidade de produção de 2,3 milhões de toneladas de celulose por ano. O programa da companhia prevê o plantio de 50 mil hectares por ano.
A companhia teve acesso à linha de financiamento de Finem (Financiamento a Empreendimentos) Agropecuária IV, com carência de sete anos – acompanhando o ciclo produtivo do eucalipto. Após esse período, o pagamento deverá ser feito em dois anos.
"Este financiamento demonstra a competitividade e a qualidade de nossas operações florestais. Já somos reconhecidos no mercado pelas práticas sustentáveis adotadas, com todas as nossas florestas certificadas e um manejo diferenciado", afirma José Carlos Grubisich, presidente da Eldorado.
A contratação de financiamento junto ao BNDES havia sido aprovada pelo Conselho da Administração da Eldorado em assembleia realizada no final de abril.
Sobre a Eldorado
A Eldorado Brasil é uma empresa 100% nacional, controlada pelo Grupo J&F, com presença no mercado global de celulose branqueada de eucalipto - matéria-prima proveniente de florestas certificadas no Mato Grosso do Sul. Com um faturamento de R$ 3,8 bilhões em 2015, a empresa conta com uma unidade industrial altamente tecnológica em Três Lagoas (MS) com capacidade de produção anual de até 1,7 milhão de toneladas de celulose por ano, o que garante resultados competitivos e sustentáveis na produção. Em junho de 2015, a companhia deu início à construção de sua segunda linha produtiva, conhecida como Projeto Vanguarda 2.0, prosseguindo com o seu objetivo de ter o maior complexo de celulose do mundo.