Em Campo Grande, segundo último relatório da Secretaria, divulgado há uma semana, 25 pessoas morreram por conta do quadro agravado pelo vírus H1N1.
Douradosagora - 01/06/2016 06h19
A Saúde confirmou a morte de um douradense de 59 anos, por gripe H1N1, e investiga mais dois casos; um é o de uma paciente que residia no Grande Água Boa. Ela estava internada na área de isolamento do Hospital da Vida, onde morreu no dia 19 de maio.
Na mesma unidade de saúde, já morreram pacientes que residiam em outras cidades, como Caarapó, Rio Brilhante, Glória de Dourados, Naviraí e Naviraí. Nos primeiros cinco meses deste ano, já foram registradas 33 notificações, três mortes, 13 casos positivos e oito aguardam laudo.
Em Campo Grande, segundo último relatório da Secretaria, divulgado há uma semana, 25 pessoas morreram por conta do quadro agravado pelo vírus H1N1. Outros casos estão sob investigação. Ainda ontem, um paciente de 44 anos morreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Capital, onde deu entrada com sintomas da gripe. Este caso, também está sendo investigado.
O secretário municipal de saúde Sebastião Nogueira disse que Dourados tem uma estrutura hospitalar antiga e pequena e que, apesar disso, atende a 33 municípios da região Sul do Estado. "Estamos fazendo o que podemos", disse. Ele acrescenta que, uma saída, é apelar aos leitos do antigo Hospital São Luiz, sob a jurisdição do Estado. O município, também, está procurando hospitais particulares para comprar leitos de UTI e atender à demanda crescente.
O vírus que causa a gripe comum não é o mesmo da Influenza H1N1. Os sintomas são semelhantes mas, no segundo caso, o quadro é muito mais grave. Febre e dificuldade para respirar são determinantes. O medicamento Tamiflu deve ser administrado logo no início para evitar a complicação do caso, segundo alertam os especialistas.