Por: UOL - 29/07/2016 11h51
Quatro anos se passaram desde que o Corinthians estampou a Apito Promocional em sua camisa. E o clube alvinegro ainda não viu nem a cor do dinheiro, que com a correção monetária e os juros hoje estaria perto de R$ 3 milhões.
O clube briga há mais de três anos na Justiça para tentar reaver a quantia, acordada pelo patrocínio em sete partidas do clube em 2012, após a conquista da Copa Libertadores.
Justamente antes do Mundial de Clubes e quando a camisa corintiana estava mais valorizada do que nunca.
A Apito Promocional acordou com o Corinthians, em agosto de 2012, o pagamento de R$ 1,6 milhão pelo patrocínio de sete partidas do clube no Campeonato Brasileiro.
Assim, estampou sua marca nos duelos diante de Atlético-MG, Figueirense, Grêmio, Ponte Preta, Palmeiras, Botafogo e Sport.
No fim das contas, a empresa pagou apenas R$ 500 mil e ficou devendo o restante.
Em agosto de 2012, inclusive, Corinthians e Apito Promocional firmaram um termo de adesão a uma campanha promocional com o nome "Viaje com o Timão para o Japão".
A empresa alega, na Justiça, que produziu 1 milhão de cartelas promocionais e arcou com todos os custos operacionais, que teriam girado em torno de R$ 3,2 milhões.
Justamente por isso, a Apito Promocional diz que a campanha não deslanchou, o que comprometeu seriamente suas finanças e a impossibilitou de efetuar o pagamento integral do valor acertado no contrato de patrocínio.
Vale lembrar que a firma anunciou o fim da promoção antes do tempo, o que irritou torcedores participantes.
Em outubro 2014, foi realizada uma audiência de conciliação para tentar fazer com que a Apito Promocional resolvesse desembolsar, enfim, os R$ 1.295.416,26 que devia aos cofres alvinegros. Só que a empresa ofereceu pagar apenas R$ 50 mil, em 10 parcelas de R$ 5 mil.
Em julho de 2015, o juiz José Gomes Jardim Neto deu decisão favorável ao Corinthians na ação movida na 19ª Vara do Foro Central Cível.