Dourados
O pedreiro Valdemir Alves Pereira, de 29 anos, morador no bairro Canaã I, disse ao Douradosagora que tem um filho sepultado há dois anos, no Bom Jesus, mas sempre providenciou, por conta própria, a limpeza da área ao redor. "Esqueceram dos cemitérios de Dourados. O matagal toma conta de tudo", aponta.
Por: Maria Lucia Tolouei - 29/07/2016 08h37
A Prefeitura de Dourados informou ao Douradosagora que está com equipes, há duas semanas, nos cemitérios Santo Antonio de Pádua e Bom Jesus.
Segundo nota remetida a este jornal online, o trabalho de limpeza não consiste apenas na roçada, mas sim na capinagem que tira o mato na raiz e por isso a demora na conclusão, já que o serviço é manual.
No entanto, conforme observa o pedreiro Valdemir Alves Pereira, de 29 anos, morador no bairro Canaã I, o acúmulo de garrafas e outros utensílios, deixados nos cemitérios, são potenciais do mosquito,
O Aedes aegypti é vetor transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana. Vale o alerta aos familiares, para que evitem descartar objetos por ali.
A dona de casa, Adriele Menani Jatobá, de 22 anos, mãe de dois filhos, também tem outro sepultado no cemitério municipal de Dourados. "Temos familiares sepultados e, se quisermos ver isso limpo, temos que fazer nós mesmos, sempre. A gente mora longe daqui, no Canaã I. trago enxada e outras ferramentas para fazer o serviço...", desabafa.
