Por: Flávio Verão - 14/09/2016 16h44
Dos cinco candidatos a prefeito de Dourados apenas Ênio Ribeiro (Psol) e Wanderlei Carneiro (PP) não aparecem no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o DivulgaCand, com prestação de contas de campanha eleitoral. Délia Razuk (PR), Renato Câmara (PMDB) e Geraldo Resende (PSDB) declararam ter recebidos R$ 641,135 mil.
O prazo para que partidos políticos, coligações e candidatos enviassem a primeira prestação parcial à Justiça Eleitoral sobre relatórios dos gastos realizados e dos recursos recebidos para financiamento de campanha eleitoral encerrou nesta terça-feira (13).
Geraldo Resende declarou ter recebido R$ 400 mil para a sua campanha, dos quais R$ 250 Mil de doação do partido e o restante de recurso próprio. Desse total o candidato já consumiu R$ 215.644,68.
Já a candidata Délia informou ter recebido R$ 136.935, sendo R$ 100 mil, ou 73%, de doação própria e o restante de pessoas físicas, valores entre R$ 10 mil e R$ 1 mil. As despesas contratadas pela republicana e declaradas no sistema eleitoral é de R$ 69,60.
O peemdebista Renato Câmara declarou receita de R$ 104.200 mil, dos quais R$ 102 mil de recurso próprio e o restante de uma pessoa física. Os gastos informados pelo candidato até agora foi de R$ 20.630.
Ênio Ribeiro e Wanderlei Carneiro figuram como R$ 0,00 em recursos recebidos para a campanha eleitoral, que segue até o dia 1º de outubro, véspera das eleições.
Em Dourados o candidato a prefeito pode gastar na campanha até R$1.277.016,95, segundo a Justiça Eleitoral.
No estado
Dos 7.153 candidatos aos cargos de prefeito e vereador em Mato Grosso do Sul, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MS), 6.505 repassaram as informações a Justiça Eleitoral, o que representa 90,955% do total.
A não apresentação da prestação de contas no prazo fixado em lei ou a sua entrega de forma que não corresponda à efetiva movimentação de recursos pode caracterizar infração grave, a ser apurada na oportunidade do julgamento da prestação de contas final.