Dourados
Ao lado dos corpos, a polícia encontrou uma bacia com carvão e uma embalagem com uma tarja de cuidado: monóxido de carbono. O ar condicionado estava ligado e havia cheiro de queimado no quarto.
Na casa, em outro cômodo, a polícia encontrou um telefone celular e uma carta escrita pela médica cujo conteúdo não foi divulgado.
Por: Douradosagora - 12/12/2016 07h44
A médica Valquíria Feitosa Patrício Gomes, 31 anos, e o filho de dois anos, encontrados mortos no sábado, em Campo Grande, podem ter inalado fumaça e morrido asfixiados.
Ao lado dos corpos, a polícia encontrou uma bacia com carvão e uma embalagem com uma tarja de cuidado: monóxido de carbono. O ar condicionado estava ligado e havia cheiro de queimado no quarto.
De acordo com a polícia, o marido que estava em viagem tentou falar com ela e, mediante monitoramento por câmera, viu que o carro estava na garagem e acionou a família que encontrou os corpos da médica e o filho abraçados sobre uma cama, com os olhos e ouvidos tampados.
Na casa, em outro cômodo, a polícia encontrou um telefone celular e uma carta escrita pela médica cujo conteúdo não foi divulgado.
Em depoimento, um parente da médica informou que ela estava afastada do atendimento na Unidade do Bairro Tarumã, onde trabalhava desde 2014, por depressão aguda, mas que estava em tratamento.
Inicialmente, a polícia trabalha com hipótese de suicídio.
