Os desdobramentos nas competências do Ministério do Trabalho, do Ministério Público do Trabalho e da Polícia Federal terão seguimento até as conclusões finais, com possível responsabilização criminal e trabalhista.
Os desdobramentos nas competências do Ministério do Trabalho, do Ministério Público do Trabalho e da Polícia Federal terão seguimento até as conclusões finais, com possível responsabilização criminal e trabalhista.
Por: Douradosagora - 09/02/2017 06h37
A Polícia Federal, o Ministério Público do Trabalho, o Ministério do Trabalho, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Militar Ambiental e a Polícia Civil deflagraram ontem a operação conjunta de combate ao trabalho escravo em fazenda na área rural de Corumbá, na região pantaneira do Formigueiro. A operação, que ainda está em andamento, conta com equipes de abordagem por terra, água e ar.
A operação teve início a partir da notícia de que um trabalhador vem sendo submetido a condições degradantes de trabalho há vários anos em uma área rural de difícil acesso, que deu origem a apurações da Polícia Federal, do Ministério Público do Trabalho e do Ministério do Trabalho e Emprego.
Diante da notícia, o delegado federal presidente da investigação solicitou apoio ao Ministério do Trabalho, que instaurou uma ação fiscal trabalhista. Também foi comunicado ao Ministério Público do Trabalho que, diante das constatações preliminares já deliberou pela instauração de inquérito civil com consequente propositura de ação civil pública, caso a composição extrajudicial não se mostre possível.
Como a região é de difícil acesso, foi realizada uma força tarefa, com apoio aéreo fornecido pela PRF, por terra houve participação da polícia militar ambiental, além do grupo especializado em patrulha pelos rios, da PF e da polícia civil de Corumbá.
Embora a operação ainda esteja em andamento, é possível antecipar que foram resgatados quatro trabalhadores mantidos pelo fazendeiro em condição análoga à de escravo.
Os desdobramentos nas competências do Ministério do Trabalho, do Ministério Público do Trabalho e da Polícia Federal terão seguimento até as conclusões finais, com possível responsabilização criminal e trabalhista.
A polícia incentiva denúncias, pelos telefones: Polícia Militar: 190; Polícia Rodoviária Federal: 191; SIG: 3411.8080; DOF: 3411.8080;Defron: 3410.4800; Polícia Federal: 3410.1700 e 3420.1757; Polícia Civil - 1º Distrito Policial: 3411.8060; Polícia Civil, 2º Distrito Policial: 3424.6911 e 3424.5633, Guarda Municipal: 199; Polícia Militar Ambiental (PMA): 3357-1500– 9905-7763 - vivo – WhatsApp/ 9106-8628 - Claro / 8171-4270 - (Tim)/ 8475-0553 (Oi).