Quanto às condições atuais da economia, a avaliação dos comerciantes melhorou 11,5% em fevereiro
Agência Brasil - 23/02/2017 18h20
Em nota, a economista da CNC Izis Ferreira afirma que a melhora da confiança dos empresários do setor têm relação com as reformas e medidas de ajuste propostas pelo governo, que estão em andamento no Congresso, mas também com a "queda das taxas dos juros e a redução da inflação, que propiciam um ambiente mais favorável aos investimentos e estimulam a confiança dos comerciantes".
Quanto às condições atuais da economia, a avaliação dos comerciantes melhorou 11,5% em fevereiro. Com isso, caiu a proporção de comerciantes que consideram as condições econômicas atuais piores. Em fevereiro, 79,4% dos varejistas fizeram essa avaliação, contra 81,4% no mês passado.
Sobre o comportamento da economia no futuro, o otimismo do empresariado caiu pelo terceiro mês consecutivo, passando de 82,2% para 73,8% de dezembro para fevereiro. Em janeiro, o percentual era de 75,5%.
Para Izis Ferreira, a queda indica que o comércio não acredita na retomada das vendas no curto prazo. "A retração das expectativas mostra que no curto prazo os comerciantes ainda não enxergam retomada das vendas, principalmente por conta da manutenção das condições do mercado de trabalho e da restrição da renda das famílias."
A CNC ouviu cerca de 6 mil empresas em todas as capitais do país. Os índices são apurados mensalmente e variam em uma escala de 0 a 200 pontos.