Segundo IBGE, produção de ovos cresceu 5,8% e chegou a 3,1 bilhões de dúzias no ano passado
Portal Brasil 18/03/2017 13h04
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na quarta-feira (15), revelam que a produção pecuária brasileira bateu três recordes em 2016.
A produção de ovos de galinha cresceu 5,8% e chegou a 3,1 bilhões de dúzias. O abate de frangos cresceu 1,1% e atingiu 5,86 bilhões de cabeças e, o de suínos, cresceu 7,8% e chegou a 42,32 milhões.
A produção de ovos foi maior em 19 das 26 unidades da federação pesquisadas. Os maiores índices foram em São Paulo (+49,94 milhões de dúzias), Ceará (+28,95 milhões), Espírito Santo (+19,35 milhões), Goiás (+19,1 milhões), Minas Gerais (+13,18 milhões) e Tocantins (+10,06 milhões).
Já as reduções mais intensas ocorreram no Amazonas (-4,31 milhões) e na Bahia (-1,52 milhões). Responsável por 29,5% da produção nacional de ovos de galinha, São Paulo continua líder, seguido por Minas Gerais (9,8%) e Paraná (9,3%).
Houve altas no abate de frangos em 10 das 25 unidades da federação pesquisadas. Os maiores aumentos foram no Paraná (+58,10 milhões de cabeças), no Rio Grande do Sul (+31,88 milhões), em Minas Gerais (+20,02 milhões), na Bahia (+2,11 milhões) e no Mato Grosso (+252,82 mil).
O Paraná continua líder no abate de frangos, com 31,3% de participação nacional, seguido por Santa Catarina (14,9%) e Rio Grande do Sul (14,2%). As quedas mais intensas foram em Goiás (-15,56 milhões de cabeças) e Santa Catarina (-11,17 milhões de cabeças.
Foram abatidas 3,05 milhões de cabeças de suínos a mais do que em 2015. O abate cresceu em 17 das 25 UFs e em todas as UFs com participações acima de 1%: Paraná (+1,16 milhões de cabeças), Santa Catarina (+450,87 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+429,08 mil cabeças), Mato Grosso (+336,94 mil cabeças), São Paulo (+211,42 mil cabeças), Minas Gerais (+205,78 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+85,58 mil cabeças) e Goiás (+65,01 mil cabeças).
Por outro lado, em 2016 o abate de bovinos alcançou apenas 29,67 milhões de cabeças, uma queda de 3,2% em relação a 2015.
Em números absolutos, foram menos 982,83 mil cabeças. Essa foi a terceira queda anual consecutiva na série histórica.
Houve reduções no abate em 20 das 27 unidades da federação. As quedas mais intensas foram em Minas Gerais (-370,94 mil cabeças), São Paulo (-260,16 mil cabeças), Goiás (-239,48 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (-116,46 mil cabeças) e Bahia (-78,4 mil cabeças).
Os maiores aumentos foram em Rondônia (+250,49 mil cabeças), Pará (+83,64 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+76,04 mil cabeças) e Mato Grosso (+36,65 mil cabeças).
Mato Grosso também continua liderando o ranking das UFs do abate de bovinos em 2016, com 15,4% da participação nacional, seguido por seus dois vizinhos do Centro-Oeste: Mato Grosso do Sul (11,1%) e Goiás (9,5%).