Unidade da JBS em Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio)
Delação aponta para envolvimento de ex-prefeitos, secretário e deputado em pagamento de propina
22/05/2017 08h26 - Douradosagora
Os propietários da JBS s Joesley e Wesley Batista afirmaram, em delação, que pecuaristas de Mato Grosso do Sul emitiram R$ 33,4 milhões em notas frias, entre ano passado e 2017.
Segundo a delação dos irmãos Batista, divulgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a fraude ocorria para encobrir o pagamento de propina em troca de incentivos fiscais. Entre os suspeitos estão ex-prefeitos, deputado estadual e secretário de Estado.
O secretário Marcio Monteiro nega a prática ilícita e afirma que em 2016 vendeu gado aos frigoríficos da JBS, assim como fez com unidades de outras empresas, sendo o rebanho da fazenda que ele é dono em Jardim, há mais de 30 anos.
Ele disse ao Campograndenews que o gado está devidamente declarado à Receita Federal, assim como todo o seu patrimônio, não havendo ilegalidade. "Oportuno ainda esclarecer que não conheço os irmãos Wesley e Joesley Batista; nunca conversei ou encontrei os mesmos, e os desafio a provar os fatos alegados referente à minha pessoa".
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