Dourados
16/11/2017 17h38 - Por: Elvio Lopes/ O Progresso
O ex-governador André Puccinelli (PMDB) recebeu, no final da manhã desta quinta-feira, em sua residência, no Jardim dos Estados, os principais líderes do partido, para tratar sobre a convenção, que estava marcada para este sábado (18) e que foi adiada para dezembro, conforme decisão tomada durante o encontro de lideranças. Participaram da reunião os senadores Waldemir Moka e Simone Tebet; o deputado federal Carlos Marun; o deputado estadual Júnior Mochi, atual presidente da sigla e a ex-vereadora Carla Stephanini.
A decisão de adiar a convenção foi das próprias lideranças do partido, uma vez que o ex-governador, que está sendo investigado pela Polícia Federal na Operação Lama Asfáltica, deu total autonomia e confiança ao atual diretório estadual para definir datas e nomes que comporão a futura executiva do PMDB. A explicação foi fornecida pelo deputado Júnior Mochi, presidente da Assembleia Legislativa, de que o adiamento da convenção foi em respeito ao ex-governador e à sua família, uma vez que o nome de Puccinelli era o mais cotado para presidir o partido e definir, na convenção, se seria ou não candidato a governador.
O próprio André, ao descer de seu apartamento acompanhando os colegas de partido, confirmou que deixou a cargo a executiva a decisão sobre a convenção e formação da chapa que vai definir os nomes para o diretório regional. "Se fosse a candidatura, ela não estaria mantida, porque eu havia dito que não queria ser", afirmou o ex-governador, referindo-se às suas constantes negativas, em passado recente, sobre sua candidatura a governador na eleição do ano que vem.
André Puccinelli e o filho André Puccinelli Júnior foram alvos da Operação Papiros de Lama, a 5ª fase da Operação Lama Asfáltica, deflagrada pela Polícia Federal na manhã de terça-feira (14) e liberados por meio de habeas corpus deferido pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região, de São Paulo, no início da tarde de quarta-feira (15).
