Além disso, em vários países que vinham crescendo a taxas moderadas haverá aceleração da atividade econômica: Chile (3,3%), Colômbia (2,6%) e Peru (3,5%)
13/04/2018 15h06 - Por ONU
Assim como em anos anteriores, em 2018 o crescimento mostrará dinâmicas heterogêneas entre países e sub-regiões, indicou a CEPAL. As economias da América do Sul crescerão 2% (frente a 0,8% em 2017), principalmente como resultado do maior dinamismo do Brasil (2,2%).
Além disso, em vários países que vinham crescendo a taxas moderadas haverá aceleração da atividade econômica: Chile (3,3%), Colômbia (2,6%) e Peru (3,5%).
A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) atualizou suas projeções de crescimento da atividade econômica para os países da região este ano e manteve sua estimativa de expansão média regional de 2,2%, depois de crescer 1,2% no ano passado, segundo informou na quarta-feira (11) o organismo das Nações Unidas em comunicado de imprensa.
Esta projeção regional é semelhante à feita em dezembro de 2017, quando a instituição lançou seu relatório anual "Balanço Preliminar das Economias da América Latina e do Caribe 2017".
Este ano, o maior dinamismo da demanda externa trará estímulos à atividade econômica da América Latina e do Caribe.
Além disso, a demanda interna terá um papel importante na aceleração do crescimento, apesar de diferenças entre os países, disse a CEPAL.
Particularmente, espera-se uma maior participação do investimento, mesmo que baixa, em comparação a anos anteriores, enquanto o consumo privado continuará sendo um impulsionador relevante da demanda interna.
A comissão regional das Nações Unidas afirma que, em alguns casos, a alta real dos salários e o aumento do crédito — assim como o crescimento das remessas no caso da América Central — são fatores que explicam o aumento do consumo.
Em relação ao gasto público, a CEPAL espera que a consolidação fiscal se mantenha em 2018, o que fará com que o investimento e o gasto público tenham uma participação menor no crescimento da economia.
Assim como em anos anteriores, em 2018 o crescimento mostrará dinâmicas heterogêneas entre países e sub-regiões, indicou a CEPAL.
As economias da América do Sul crescerão 2% (frente a 0,8% em 2017), principalmente como resultado do maior dinamismo de Brasil (2,2%).
Além disso, em vários países que vinham crescendo a taxas moderadas haverá aceleração da atividade econômica: Chile (3,3%), Colômbia (2,6%) e Peru (3,5%).
Entretanto, para as economias da América Central, se mantém também a previsão de uma taxa de crescimento de 3,6%, acima dos 3,4% em 2017.
Entre os países latino-americanos, Panamá será a economia com maior taxa de expansão (5,6%), seguida da República Dominicana (5%) e Nicarágua (5%).
Para o Caribe de fala inglesa, a projeção é de crescimento médio de 1,4% para 2018, muito acima do 0,1% de 2017.
Segundo a CEPAL, as projeções de atividade econômica para América Latina e o Caribe ocorrem em um contexto internacional mais favorável, mas no qual persistem importantes incertezas relativas às tendências protecionistas, à dinâmica financeira e aos riscos geopolíticos.