04/07/2018 17h29 - Por: Flávio Verão
Será realizado nos dias 14 e 15 de julho o 4º Encontro da Família Sotolani. O evento será no Salão dos Gráficos em Dourados e contará com a participação de membros da família e agregados, de vários estados do País.
No dia 14, sábado, as atividades têm início com missa às 19h na paróquia Rainha dos Apóstolos, localizada na rua Alberto Leopoldo, no bairro Izidro Pedroso. Em seguida haverá jantar dançante no Salão dos Gráficos, a pouco mais de cem metros da igreja.
No domingo, dia 15, a família Sotolani volta a se reunir em almoço com música ao vivo. Como neste dia haverá o final da Copa do Mundo, os participantes da festa poderão acompanhar o jogo por meio de um telão.
Os convites ao evento poderão ser adquiridos com a comissão organizadora, formada por Suzana Sotolani, Eva Sotolani Viscardi, Isaura Sotolani, Nivaldo Sotolani Zanata, José Sotolani Sobrinho e Antônio Carlos Sotolani
Histórico
De origem italiana, a família Sotolani, na verdade, tem Sotollano como nome original, sendo alterada no Brasil. Os primeiros imigrantes da família desembarcaram no País no dia 21 de janeiro de 1901. O patriarca Nicola Antonio Sottolano, com 37 anos na época, veio acompanhado da esposa Maria Giovanna Donnabella, 30 anos, mais os cinco filhos: Vincenzo Aniello Sottolano, Antonio Sottolano, Toribio Sottolano, Felícia Sottolano, e Sabatto (Salvador) Sottolano.
Nicola estava em seu segundo casamento. Sua primeira mulher foi Maria Carbone. Quando veio para o Brasil, o patriarca trouxe todos os filhos, sendo quatro deles com a primeira esposa (Vicenzo, Antonio, Toribio e Felícia), enquanto o quinto, Sabatto (Salvador), era filho da segunda mulher.
Assim que a família chegou, tomou como destino a região de Ribeirão Preto (SP), para trabalhar na plantação de cafezais, período que havia grande necessidade de mão de obra e para onde foi direcionado muitos imigrantes italianos.
Mais tarde, com a crise do café e o desmantelamento da Fazenda Dumont onde a família trabalhava, Nicola Sottolano mudou-se com sua família para a região de Catanduva, hoje importante cidade do noroeste paulista. Continuou a trabalhar na lavoura de café.
Na década de 1950, uma parte da família migrou em busca de terras para o então Mato Grosso, estabelecendo em Dourados, na região do Guassu, onde, junto com outras famílias de descendentes, como Manfré, Zanata, Viscardi, Santi, Fagnani, Palombo, fundou a Colônia dos Italianos, importante região agrícola do município.