27/10/2018 07h25 - Por: Valéria Araújo
A exemplo do primeiro turno, as duas promotorias eleitorais de Dourados, responsaveis pela 18ª e 43ª zonas, vão percorrer os pontos de votação para fiscalizar qualquer tipo de irregularidade. De acordo com o promotor Juliano Albuquerque, o Ministério Público também vem atuando em regime de plantão para receber denúncias. A expectativa da promotoria é a de que a votação ocorra de maneira tranquila no município, a exemplo do 1º turno.
O promotor diz que, apesar da repercussão nas redes sociais em todo o Brasil sobre eventuais fraudes nas urnas eletrônicas, em Dourados a promotoria chegou a receber algumas queixas, por telefone, de maneira informal, mas que não ficaram comprovadas. "Tivemos situações corriqueiras como defeitos nas urnas, que imediatamente foram substituídas", lembra.
Juliano Albuquerque acredita que muitas das reclamações de possíveis fraudes nas urnas esteja relacionadas a boatos e fakenews disseminadas na internet e assegura a legitimidade das urnas eletrônicas. Ele cita iniciativas dos tribunais regionais eleitorais para dar segurança ao eleitor na hora de votar. Dentre as atividades, o TRE realiza auditorias de funcionamento das urnas eletrônicas sob condições normais de uso e à auditoria mediante verificação de autenticidade e integridade dos sistemas. Todas as atividades são abertas ao público.
O promotor destaca ainda denúncias que podem ser feitas pelo aplicativo Pardal do TSE. Em Dourados o sistema registrou 53 denúncias que são encaminhadas ao Ministério Público Eleitoral, mas de acordo com a promotoria, a maioria não procede, após as investigações.
Juliano orienta que, diante de qualquer dificuldade no momento de votar, o eleitor se dirija até a mesa de votação e relate o problema. Também haverá no local autoridades policiais para qualquer tipo de eventualidade, além do Judiciário e MP que farão acompanhamento presencial nos locais de votação.
Segurança das urnas
Quatorze vídeos produzidos e veiculados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a partir de suas redes sociais, ajudam os eleitores brasileiros a refutar informações falsas que circularam na internet. De acordo com TSE, trata-se de uma ofensiva contra o Judiciário que baseou-se na disseminação de vídeos anônimos com informações falsas ou distorcidas sobre as urnas eletrônicas, além de alegações infundadas de supostas fraudes nas eleições.
Em linguagem simples e acessível, o material busca orientar o eleitor a não acreditar em boatos que ponham em dúvida a lisura do processo eleitoral. Temas como horário de votação, funcionamento das urnas, registro de queixas, suspensão do voto e boletins de urna, entre outros, são abordados de forma clara e incisiva, contribuindo para que o eleitor vote com a certeza de que as eleições brasileiras são conduzidas de forma absolutamente legal e justa.
Pardal
A versão 2018 do aplicativo Pardal, desenvolvido pela Justiça Eleitoral para uso gratuito em smartphones e tablets, está disponível para download nas lojas virtuais Apple Store e Google Play. A ferramenta possibilita aos eleitores denunciarem infrações eleitorais, atuando como fiscais.