Metade dos ganhos de um ano fiscal da SEGA foi feita com pachinko - mais do que as vendas de varejo e jogos digitais combinados.
12/01/2021 13h06
O Pachinko é considerado por uma boa parte dos japoneses como um passatempo divertido e bastante popular, já que lá esses tipos de jogos não são ilegais como no Brasil. Se trata de salões de jogos, onde há muitas máquinas que se assemelham a uma mistura de caça níqueis com pinball vertical.
Esse jogo surgiu na era Taishō e era voltado para crianças. Chegou a ser proibido em 1942 mas em 1946, voltou a ser permitido e acabou caindo no gosto do público japonês. Segundo estimativas, já são quase 20 mil salas de jogos espalhadas pelo Japão e aproximadamente 30 milhões de japoneses jogam Pachinko por ano.
As receitas com Pachinko e máquinas caça-níqueis é equivalente a mais de 4 por cento do produto interno bruto do Japão. A fatia caiu um terço desde o pico atingido em 2005. E o número de estabelecimentos também caiu 40 por cento, para cerca de 11.000 em 2015, em relação a 1995, o maior número alcançado.
Apesar da queda, o passatempo é tão popular por lá, que a SEGA, uma das principais desenvolvedoras de jogos do país, ganhou mais de US $1 bilhão com Pachinko em nove meses. A empresa relatou fortes ganhos financeiros no terceiro trimestre, ainda no ano de 2019, especialmente no departamento de Pachislot e Pachinko. De acordo com os documentos de IR, a SEGA arrecadou impressionantes 119,7 bilhões de ienes - $1,05 bilhões de dólares - das vendas de Pachinko e Pachislot.
Na verdade, as vendas líquidas de Pachinko foram maiores do que as vendas de jogos digitais e físicos combinadas no ano passado, representando metade dos ganhos totais da SEGA em nove meses de 285 bilhões de ienes, ou cerca de US $2,51 bilhões.
Ainda em 2003, a SEGA acabou se fundindo com a Sammy Corporation, uma empresa japonesa famosa por fabricar máquinas de Pachinko. Sob o nome de SEGA Sammy, a companhia é um grande conglomerado que opera em diversos segmentos, como resorts, brinquedos e, claro, videogames.
Além de lançar jogos da SEGA, o conglomerado ainda controla os estúdios Atlus (Persona e Catherine), Relic (antiga THQ Canadá) e Sports Interactive (da série Football Manager). Fora isso, a Sega Sammy é dona do estúdio de animação TMS Entertainment e administra um time de beisebol que joga nos campeonatos amadores do Japão.
O Japão arrecada uma quantidade considerável de recursos que são advindos da atividade econômica proporcionada pelos jogos, seja de forma direta ou indireta. No Brasil, no entanto, a atividade ainda não é totalmente formalizada dentro das fronteiras do país, mas engatinha com apostas de futebol liberadas pela MP 846 em 2018.
Hoje, se o jogador quiser ter acesso aos jogos de apostas, poderá fazê-lo apenas através de sites especializados e legalizados em outros países, que por sua vez, por possuírem sede em outros locais não sofrem qualquer tipo de sanção por parte da legislação brasileira.
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