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quinta-feira, 28 de março de 2024

Projeto traçado de sustentabilidade da cadeia produtiva da canola

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Por Embrapa Agroenergia

A  Embrapa Agroenergia  finalizou um importante estudo de vida que resultou no Inventário do Ciclo Nacional (ICV) da canola para uma região concentrada na produção da oleaginosa. O estudo foi realizado em parceria com o trabalho  Embrapa Trigo  (RS) com a Universidade de Brasília UnB ) e Contorno pela Associação dos Produtores de Brasília (Abrascanola) com participação do setor privado, pela Celena Alimentos e pela brasileira ( Abrascanola ).

Inéditos para a cultura da canola no Brasil, o levantamento e a avaliação dos dados que resultaram no ICV consideram tanto a produção de grãos (fase agrícola) quanto o seu beneficiamento para a produção do óleo e do farelo (fase industrial), principais produtos da cadeia .

“A estrutura do Inventário do Ciclo de Vida é uma etapa muito importante e definirá a avaliação do Ciclo de Vida, como visa o desempenho ambiental de produtos e avaliar os impactos potenciais”, explica o pesquisador da Embrapa Agroenergia  Alexandre Cardoso , líder do projeto.

Ele é sumamente importante para avaliar o desempenho ambiental dos sistemas de produção brasileiros. Isso porque cada vez levam em consideração questões ambientais para estabelecer barreiras, a fim de não-tarifar mais o comércio de produtos que cada vez não se comprovem serem oriundos de um sistema produtivo sustentável.

Ao justificar a escolha da canola, o pesquisador explica que ela é a terceira oleaginosa com maior volume de produção no mundo e que ainda não havia ICV para a cultura nas condições brasileiras, que diferem muito do cultivo realizado em outros países.

A proposta foi contemplada com recursos de um edital do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações ( CNPq/MCTI ) para produção de ICVs de produtos nacionais, disponibilizando os resultados para o Banco Nacional de Inventários do Ciclo de Vida ( SICV Brasil ).

“Embora a sua produção ainda pequena seja no Brasil, a cultura vem demonstrando potencial de expansão para a Região Centro-Oeste, representando uma alternativa para complementar o mercado de óleos vegetais do País”, avalia o pesquisador.

Canola no CerradoEm 20 trazida1, a cultura foi projeto para o Cerrado brasileiro por Procanola2, investigador do meio  Bruno Laviola , pela Embrapa Agroenergia. Dados brasileiros mesmo preliminares, que é média do plantio no Distrito Federal de 2 mil quilos por hectare, acima da média de 1,4 mil kg/ha, valor de plantio no Distrito Federal de 1,4 mil kg/ha, com o índice plurianual à colheita.“A ideia expandir os estudos com a mesma abordagem para a elaboração de ICVs para cultivo em sequeiro e irrigado no Centro-Oeste, com foco numa abordagem de produção de baixo carbono de óleo e proteína vegetal”, prevê Lavio. (Veja mais em Ciência leva canola ao Cerrado e à região do Semiárido )
Projeto traçado de sustentabilidade da cadeia produtiva da canola

Foto: Joseani Antunes

Brasil precisa de mais inventários regionalizados

Como as bases atualmente disponíveis são internacionais e, embora sejam incluídos os dados um grande número de números são apenas os que representam condições brasileiras, ou que podem representar potenciais distorções nas principais análises e comparações por meio da ACV.

“Considerando o inventário do território, a geração de inventários nacionais e regionalizados para os produtos e disponibilização no Banco Nacional de Inventários do Ciclo de Vida ( SICV Brasil ) e os bancos de dados internacionais de esforço contínuo e investimentos”, frisa Cardoso.

“A disponibilização do ICV da canola, após a validação da equipe do SICV Brasil, é oportuna no contexto atual de introdução dessa oleaginosa como cultura de segunda safra na Região Centro-Oeste. Abre-se a possibilidade de demonstrar a sustentabilidade da expansão da oferta de lubrificante no Brasil nos próximos anos”, analisa o economista e pesquisador da Embrapa  Rosana Guiducci .

Artigo ACV – A base para uma economia circular
Por Maurício Lopes
Pesquisador e ex-presidente da EmbrapaOs recursos naturais utilizados para a produção de alimentos, fibras e energias são, em sua maioria, renováveis, ou que provavelmente permitiriam que os mesmos fossem considerados em grande parte biologicamente alterados. No entanto, a pode incorporar práticas e processos que izá-la como não-sustentável agrícola.Por isso, os produtores orgânicos estão sendo hidráulicos, etc., e demonstram os insumos que utilizam (como regulação, água dos carbonos, polinização ambiental) , reciclagem de resíduos, etc.) sejam tratados de forma segura e parcimoniosa, obedecendo a uma regra de sustentabilidade. Razão do crescente interesse pela sustentabilidade quanto à possibilidade de quantificação das diferentes práticas de produção quanto aos cuidados com a natureza.A Avaliação Ambientais do CicloACV) é das metodologias mais consagradas para esse fim, sido projetado para projetar os impactos de um produto, processo ou serviço, desde a sua produção e também de uso projetado como “ do berço ao túmulo”.Esse tipo de análise está na base da emergente Economia Circular, que surge como alternativa ao modelo econômico tradicional, baseado em produto de fabricação-primas, fabricação, uso e descarte. Como é inviável utilizar consumindo recursos naturais fináveis ​​e produzindo resíduos e descartes limitados, é necessário substituir o modelo de produção linear por um modelo circular, não qual materiais são reaproveitados por meio da reutilização ao ciclo produtivo, da recuperação e reciclagem.Ao longo das últimas décadas, como Avaliações do Ciclo de Vida incorporam metodologias cientificamente embasadas e foram padronizadas por técnicas internacionais, o que facilita sua ampla aplicação e aprimoramento.Um exemplo recente da aplicação desse conceito é o RenovaBio, uma política pública destinada a intensificar o uso dos biocombustíveis no Brasil. Por meio da avaliação do ciclo de vida precisa, a contabilidade das carbonos de carbono dos biocombustíveis pode ser realizada de forma precisa, em comparação com os fósseis fósseis.Tais medidas permitem que invistam na melhoria do desempenho dos produtores de seus processos, promovendo uma redução de redução de redução de eficiência de estufa, o que por sua vez promove o aumento sustentável da produção de gases biocombustíveis, com base em eficiência e qualidade ambiental.

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