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segunda-feira, 29 de abril de 2024

Condenação de ex-presidente e de secretários sai 14 anos após a Uragano

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A Justiça condenou seis acusados de envolvimento em esquema de corrupção investigados na Operação Uragano, deflagrada em 2010. Trata-se de três ex-vereadores (entre eles o ex-presidente da Câmara) e dois ex-secretários da Prefeitura de Dourados, além de um técnico do Tribunal de Contas do Estado.

Os acusados receberam penas que variam de 2 a 11 anos de prisão. No entanto, a decisão ainda cabe recurso e todos continuam a responder em liberdade. Com isso, até a conclusão do processo, é possível ser aplicada a cada uma das penas a tabela da prescrição, e, na prática, nenhum deles acabe punido.

A sentença do juiz Marcelo da Silva Cassavara, da 1ª Vara Criminal, é a seguinte:

  • ex-secretário de Governo Darci Caldo – 9 anos de prisão e pagamento de 193 dias-multa, em regime inicial fechado, em regime aberto.
  • ex-técnico do TCE-MS Selmo Marques de Oliveira – 2 anos e 4 (quatro) meses de reclusão e pagamento de 11 dias-multa, em regime aberto.
  • ex-vereador José Carlos de Souza (Zezinho da Farmácia) – 5 anos, 2 meses e 12 dias de prisão e pagamento de 84 dias-multa, em regime inicial fechado.
  • ex-vereador Dirceu Aparecido Longhi – 4 anos e 4 meses de prisão e pagamento de 70 dias-multa, em regime inicial fechado.
  • ex-vereador José Carlos Cimatti (ex-presidente da Câmara)– 08 anos de prisão e pagamento de 172 dias-multa, em regime inicial fechado.
  • ex-secretário de Saúde de Dourados Dilson Degutti Vieira – 11 anos e 6 meses de prisão e pagamento de 281 (duzentos e oitenta e um) dias-multa, em regime inicial fechado.

Em 2010, a Operação Uragano levou para a cadeia o então prefeito Ari Artuzi, vereadores, servidores e empresários. Foi identificado o pagamento de ‘mensalinho’ da prefeitura a parlamentares.

O caso ficou conhecido como o maior escândalo de corrupção da história da cidade, com cerca de 60 pessoas envolvidas em esquema de desvio de dinheiro do município com licitações fraudulentas e pagamento de propina a agentes públicos por empresas que mantinham contato com a prefeitura.

O rombo nos cofres públicos foi de milhões de reais. O então prefeito Ari Artuzi morreu aos 50 anos, em agosto de 2013, vítima de um câncer no intestino.

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