33.6 C
Dourados
segunda-feira, 6 de maio de 2024

PF prende chefe do “clã Mota”, que comanda o tráfico internacional na fronteira

- Publicidade -

A PF aponta Mota como chefe do tráfico internacional de drogas entre Brasil e Paraguai e dono de um “clã” responsável por crimes entre os dois países, como em Ponta Porã e Pedro Juan Caballero.

O mandado de prisão foi expedido pelo Tribunal Regional Federal da 3 Região.

“Clã Mota”
A história da família Mota na fronteira começou nos anos 1970. O filho dele, procurado pela PF, é conhecido como “Motinha” ou “Dom” – uma referência a Dom Corleone, patriarca da família criminosa da trilogia de filmes “O Poderoso Chefão”. Segundo as autoridades, ele herdou os negócios ilícitos do pai, que, por sua vez, também herdou os “negócios” na fronteira de seu pai, que chegou a Ponta Porã em 1960 e rapidamente se tornou um dos maiores contrabandistas de café na região.

Uma denúncia do Ministério Público Federal aponta que, de 2017 a 2019, “Dom” e “Tonho da Mota”, pai e filho líderes do Clã Mota, se juntaram a narcotraficantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) para esquematizar a logística e despachar drogas para diversos países da Europa e também para uma nova rota até a Guatemala.

Fuga de helicóptero
“Motinha”, filho do chefe do clã preso hoje, fugiu da Polícia Federal em julho do ano passado, em uma operação contra a família e o tráfico na fronteira. Foi a terceira tentativa da PF em prendê-lo.

Nesta ação, seis seguranças de Mota foram presos. A PF diz que eles são paramilitares brasileiros e estrangeiros com treinamento internacional e atuação em guerras.

Além de comandar o narcotráfico, Motinha seria o líder de grupo de mercenários, especializados em guerras. Conforme divulgado pela PF, a quadrilha atuava no tráfico de drogas e armas entre o Brasil e o Paraguai, nas cidades de Ponta Porã (MS) e Pedro Juan Caballero – PY.

O grupo foi alvo de 12 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul. Foram presos nove brasileiros, um italiano, um romeno e um grego.

As investigações mostraram que a organização criminosa detinha de grande poder bélico, com equipamentos de última geração entre coletes a prova de balas, drones, óculos de visão noturna, granadas e armamento de grosso calibre como fuzis .556, 762 e .50, capazes de perfurar blindagens e abater aviões.

Veja também

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade -
- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade-
Verified by MonsterInsights