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terça-feira, 30 de abril de 2024

Vendas do insumo aumentam em ritmo acelerado no país

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19/04/2014 16h47

Cido Costa

As vendas de fertilizantes alcançaram 1,698 milhão de toneladas em março deste ano no país, 3,3% mais que no mesmo mês de 2013, informou ontem a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda).

Embora o ritmo de crescimento tenha recuado em relação ao observado nos dois meses anteriores, no primeiro trimestre as vendas somaram 5,987 milhões de toneladas, uma alta de 10,6% sobre igual intervalo do ano passado.

A queda registrada se explica pelo fato de que, no primeiro bimestre, as compras para o plantio das chamadas segundas safras de grãos e algodão serem mais aquecidas do que em março.

Em Mato Grosso, por exemplo, a semeadura da safrinha de milho já foi concluída, e a demanda dos produtores por adubos já passou a ser guiada basicamente pelas perspectivas para a próxima safra de verão, que será semeada a partir de setembro.

No primeiro trimestre, Mato Grosso liderou as compras nacionais de fertilizantes, com 1,147 milhão de toneladas no total.

São Paulo, Paraná e Minas Gerais vêm em seguida, com destaque para as compras paulistas e mineiras para cana-de-açúcar e café, as culturas perenes produzidas no Brasil que mais utilizam o insumo.

Como já se tornou rotina nesse mercado, as vendas domésticas foram sustentadas, principalmente, por fertilizantes intermediários importados.

De janeiro a março, as importações brasileiras desses produtos aumentaram 31,3%, para 4,705 milhões de toneladas, enquanto a produção nacional registrou uma retração de 13,7%, para 1,947 milhão de toneladas, de acordo com a Anda.

O porto de Paranaguá, no Paraná, manteve a condição de principal porta de entrada para os insumos importados, com um volume total de 2,228 milhões de toneladas de janeiro a março, um incremento de 14,6% na comparação com o mesmo período de 2013.

E, conforme informou recentemente o Valor, houve melhorias na estrutura paranaense que recebe os fertilizantes que conferiram maior agilidade ao desembarque de produtos e reduziram os gastos das empresas importadoras com demurrage (multa referente a sobre-estadia de navios). A maior parte do volume importado restante entra no país pelos portos de Santos (SP) e Rio Grande (RS).
(Canal do Produtor)

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