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terça-feira, 30 de abril de 2024

Longa rodado em MS, “Sobá, Trilhos e Silêncio”, estréia em novembro

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26/09/2014 09h40 – Atualizado em 26/09/2014 09h40

Idealizado para ser um longa, “Sobá, Trilhos e Silêncio” acabou ganhando volume, virou média e só foi concluído, após quase três meses, com 75 minutos. Tornou-se um longa-metragem, o primeiro a ser rodado totalmente em Mato Grosso do Sul por diretores e produtores locais: o cineasta Miguel Horta e a atriz e diretora Tatiany Furuse. Ele é de Campo Grande. Ela, uma paranaense que hoje mora no Rio de Janeiro, mas desde muito criança viveu com a família em Mato Grosso do Sul.

Tatiany Furuse tem a vida artística já vinculada ao eixo Rio-SP. Atuou em novelas da Globo (“Viver a Vida”, “Amor à Vida”), faz teatro, cinema, sitecons e comerciais de vídeo. Com Miguel Horta, levou adiante o ambicioso projeto de rodar o curta contando uma história que focalizasse dois emblemas histórico-culturais de Campo Grande e Mato Grosso do Sul: a imigração japonesa e a importância da estrada de ferro. Um tempero mais que especial no enredo é o personagem Bernardo, inspirado no alter-ego do poeta Manoel de Barros.

O sonho de Tati e Miguel precisou esperar alguns anos para ganhar viabilidade. Com a experiência que a atriz adquiriu trabalhando com alguns dos maiores nomes brasileiros do cinema e da televisão e a sensibilidade do irrequieto Miguel Horta, o projeto ganhou forma, cores e saiu do papel para a execução.

A Prefeitura Municipal, por meio da Fundação de Cultura, contribuiu com uma parte do incentivo.
A estréia será em novembro próximo, com sessões especiais. Afinal, o filme já desperta muita expectativa, pois mobilizou dezenas de pessoas comuns e cenários de Campo Grande, Indubrasil, Terenos e Sidrolândia. O elenco trouxe, além de Tatiany Furuse, outros intérpretes que trabalham nas principais vitrines da arte nacional, como o ator Chao Chen e Renato Rabelo, titulares do elenco global de novelas.

SINOPSE

O filme conta a história de Elisa (Tatiany Furuse, de “Viver a Vida” e “Amor à Vida”), uma jovem cineasta nipo-brasileira, criada em São Paulo por mãe solteira, sem nenhum contato com a família e a cultura oriental, que retorna a Campo Grande para resgatar suas origens. Ambientada na década de 80, a obra é baseada em fatos ocorridos desde a chegada dos primeiros imigrantes. Chao Chen (“Morde e Assopra”, “Em Família”) é Oshiro, personagem que vive em um sítio, e entra em contato com a prima Elisa, pedindo que retorne o mais rápido a Campo Grande devido à saúde delicada de sua avó. Renato Rabelo (“A Viagem”, “Zorra Total”) é Bernardo, personagem inspirado na obra de Manoel de Barros. Criado pela família de Oshiro, ele traz a leveza e a inocência encontradas no tipo sertanejo que tem amor à terra e vê o mundo de forma singular. Chan Suan (“Destino”, “Made in China-Saara”) é Akemi, jovem apaixonada por Oshiro e que vê em Elisa uma ameaça para seus planos.

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