23.6 C
Dourados
terça-feira, 30 de abril de 2024

Centrinho atende 20 crianças indígenas com desnutrição em Dourados

- Publicidade -

24/10/2014 10h35 – Atualizado em 24/10/2014 10h35

A ingestão insuficiente diariamente de micronutrientes pode conduzir à desnutrição que compromete o crescimento e o desenvolvimento infantil.

Jamilye Depieri

O fantasma da desnutrição que assombrou a Reserva Indígena nos últimos anos ainda continua assustando em Dourados. Hoje, quando se comemora o Dia Internacional das Missões, o Reverendo Nivaldo Vagner Furlan disse ao Douradosagora que, mesmo os quadros sendo de desnutrições leves, o Centrinho da Missão Caiuá, ala hospitalar que acolhe crianças para o tratamento, ainda atende cerca de 20 menores por mês.

Inaugurado em 1963, o Hospital e Maternidade Indígena Porta da Esperança, conta hoje com 74 leitos que atende, exclusiva e gratuitamente, a população indígena e funcionários da missão com atendimentos ligados à maternidade, pediatria e clínica em geral. Mesmo com pouca estrutura, mais de dez partos normais são realizados por mês em mulheres indígenas.

De acordo com Nivaldo, que coordena a direção do hospital e o instituto bíblico da Missão, nenhuma criança morreu este ano. “A desnutrição não chega a ser severa como há alguns anos ocorreu em Dourados, já está bem mais controlado, o padrão agora são crianças desnutridas por falta de nutrientes básicos na alimentação”, disse Nilvado.

Segundo a nutricionista Kátia Gianlupi, este é um tipo de desnutrição que pode ser desenvolvido pela falta de micronutrientes, ou seja, vitaminas e minerais em crianças que recebem uma dieta inadequada. A ingestão insuficiente diariamente pode conduzir à desnutrição que compromete o crescimento e o desenvolvimento infantil.

MISSÃO

Para o Reverendo Nivaldo, que trabalha como voluntário há dois anos, a Missão tem o intuito de mostrar aos indígenas que ele está amparado e que, mesmo diante de todas as dificuldades, é amado por Deus. “O hospital da Reserva tem uma responsabilidade e uma importância muito grande para todos. Damos o acolhimento que eles (índios) precisam, falamos e entendemos a língua deles, temos cuidado e ainda, levamos a palavra de Deus”, disse Nivaldo.

Ele lembra que o atendimento é exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde – SUS. “O dinheiro que recebemos é contado para o pagamento dos funcionários e para compra de alimentos e medicamentos. O voluntariado, graças a Deus é abundante aqui. Mas as doações são sempre bem vindas”, enfatizou o Reverendo.

Veja também

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade -
- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade-
Verified by MonsterInsights