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terça-feira, 30 de abril de 2024

Peemedebistas temem desgaste e defendem rompimento com Dilma

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10/03/2015 16h13 – Atualizado em 10/03/2015 16h13

Peemedebistas de MS temem desgaste e defendem rompimento com a base

Conjuntura Online

O envolvimento do PT como alvo principal do escândalo de corrupção na Petrobrás levou as lideranças do PMDB em Mato Grosso do Sul a avaliar que a melhor alternativa nesse momento é abandonar a base aliada da da presidente Dilma Rousseff. no Congresso Nacional.

Para o líder do partido na Assembleia Legislativa, Eduardo Rocha, o PMDB deve se descolar do PT mesmo que isso custe a perda de espaço no Governo. “Passou da hora de o PMDB se descolar do PT, nem que isso custe entregar ministérios”, opina.

O peemedebista acredita que o PT será alvo principal das denúncias de corrupção na Petrobras e, por isso, o partido que sairá com a imagem mais desgastada.

O receio é que o impacto negativo se estenda aos partidos que permaneçam na base de sustentação do governo petista.

CONGRESSO

Aliás, a disputa de poder entre PT e PMDB ganha, a cada dia, um novo capítulo. Depois do vazamento dos primeiros nomes envolvidos no esquema de corrupção da Lava Jato, na qual estão citados Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, e Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, as duas legendas parecem ter ficado cada vez mais distantes.

Cunha e Renan têm bloqueado o Governo em áreas cruciais à presidenta para, com isso, aumentar o poder de barganha do PMDB, que pedia uma maior participação nas decisões do Governo e mais cargos.

Nos bastidores do Congresso, se afirma que alguns membros do PMDB acusam o próprio Governo de ter atuado para incluir os dois nomes na lista, ainda não divulgada oficialmente, para tentar diminuir o poder deles.

Tanto Calheiros quanto Cunha teriam sido avisados de que seriam alvos da denúncia, algo que ambos negam.

Como reação, o presidente do Senado teria decidido devolver uma Medida Provisória encaminhada por Rousseff que aumentava os tributos pagos por empresas.

O argumento dele foi de que a proposta deveria tramitar como um Projeto de Lei e que aceitá-la por meio de uma MP diminuiria o poder do Congresso.

Deputado Eduardo Rocha, do PMDB

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