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terça-feira, 30 de abril de 2024

Novos modelos de contrato vão assustar trabalhadores

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Novos modelos de contrato de trabalho vão assustar trabalhadores

13/09/2017 15h36 – Por: Da redação

A partir de novembro, quando entrar em vigor as novas regras trabalhistas, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Temer, os trabalhadores vão sentir o peso das mudanças como nos acordos coletivos, como os novos modelos de contrato de trabalho, que vai penalizar milhares de trabalhadores por todo o país, adverte Clodoaldo Fernandes Alves, presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Maracaju.

Entram em vigor em novembro, segundo Clodoaldo Fernandes, modelos específicos de “teletrabalho” (o home office) e trabalho intermitente, além de autônomos, sem que isso configurem relação de trabalho.
O presidente do SEC Maracaju, filiado à Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de Mato Grosso do Sul – Fetracom/MS, comparou essa nova modalidade de contrato temporário com a uberização, ou seja, o modelo do uber do trabalho no Brasil e no mundo. Ou seja, o trabalhador não terá vínculo com a empresa.

Essa proposta também vem sendo criticada e apontada como a “institucionalização do bico”, já que a empresa poderá contratar o empregado por apenas 30 horas mensais. Para se manter esse mesmo profissional teria que recorrer a outros “bicos”.

“As pessoas vão trabalhar uma quantidade de horas e ganhar pela hora trabalhada. Se tiver uma doença ou qualquer outra dificuldade, o problema será dele, do pobre do trabalhador”, afirma o sindicalista. “Isto sem contar com o poder de barganha, de luta junto ao patronato, que diminuirá bastante uma vez que a figura do sindicato desaparece nesse processo”, afirma.

FETRACOM-

Pedro Lima, presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de Mato Grosso do Sul também tem demonstrado preocupação com as novas mudanças que a reforma trabalhista, que entra em vigor a partir de novembro, trará à vida dos trabalhadores em geral. “Os trabalhos intermitentes, teletrabalho e o autônomo certamente criarão grandes dificuldades para os trabalhadores que serão obrigados a arrumar mais de uma empresa para tirar seu sustento. Será o caos”, afirma Lima.

Sindicalistas Pedro Lima e Clodoaldo Fernandes Alves

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