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sexta-feira, 3 de maio de 2024

‘Algemaço’ paralisa atividades na Polícia Federal por 1 hora

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07/02/2014 09h38 – Atualizado em 07/02/2014 09h38

Renan Nucci

Cerca de 40 agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal (PF) de Dourados aderiram à uma paralisação nacional da categoria e na manhã desta sexta-feira, promoveram um ‘algemaço’. Por cerca de uma hora os policiais interromperam as atividades e penduraram suas algemas em frente à delegacia, como forma de protesto.

De acordo com o vice-presidente regional do Sindicato dos Policiais Federais de Mato Grosso do Sul (Sinpef/MS), Carlos Silva, 21 estados e o Distrito Federal participam do manifesto que tem como objetivo chamar a atenção para o boicote do Governo à Polícia Federal. Segundo ele, a falta de investimento tem sido o maior problema.

“Lutamos por uma completa reestruturação da PF que vai desde à adequação no Plano de Cargos e Carreiras, bem como nos salários, até à questão da modernização das ferramentas de trabalho. Para se ter uma ideia, muitas delegacias de nossa região estão sucateadas, o que impede uma boa execução das funções”, disse.

A paralisação de hoje foi votada em assembleia geral realizada na quarta-feira. Silva explica que o movimento é apenas o primeiro de uma série de eventos que devem acontecer nos próximos meses. “Se durante as próximas ações o poder público não se manifestar, a possibilidade de greve não estará descartada”, disse ele lembrando que por enquanto, o atendimento ao público e os trabalhos de investigação não serão afetados.

SUCATEAMENTO

Durante entrevista Carlos Silva relatou que as delegacias da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul não operam como deveriam, principalmente pela falta de recursos. “Não temos viaturas suficientes para operações e nem espaço para custódia de detentos. Também há déficit de pelo menos 50% no quadro de policiais. Isso sem falar de outros problemas estruturais que encontrarmos em delegacias da região, como infiltrações por exemplo, o que é inadmissível diante da importância do serviço que prestamos à população”, concluiu.

Algemas foram penduradas em forma de protesto. Foto: Cido Costa

Carlos Silva, vice-presidente do sindicato regional da categoria. Foto: Cido Costa

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