A economia de Mato Grosso do Sul vem ganhando impulso com o fomento a atividades que promovem mais que a simples extração de matéria-prima. Assim como o boom da indústria sucroalcooleira, a siderurgia dá sinais de avanços a passos largos, e ganha cada vez mais destaque no Estado, que aos 31 anos, direciona seu desenvolvimento para a agregação de valores aos recursos naturais.
Nos cinco municípios onde já existem projetos de plantas industriais de siderurgia funcionando ou em implantação – Campo Grande, Aquidauana, Corumbá, Ribas do Rio Pardo e Três Lagoas – os investimentos chegam a R$ 644 milhões. Os empregos gerados superam 1.700.”As siderúrgicas são empresas muito bem-vindas. Temos a segunda maior jazida de minério de ferro e a terceira de manganês do país”, diz a secretária estadual Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (Produção, Indústria, Comércio e Turismo), destacando o quanto esse tipo de atividade agrega valor ao minério.A industrialização movimenta a economia com mais emprego em toda a linha de produção até o escoamento. A influência dessa atividade industrial vai além, e ajuda a expandir também a atividade agrícola. “Para gerar a madeira destinada a formar o carvão que serve de combustível na industria siderúrgica é preciso plantar florestas. Isso representa um fomento a silvicultura, ajuda a diversificar a base da economia”, destaca Tereza Cristina.A diversificação da matriz econômica é parte do programa de desenvolvimento sustentável do governo para Mato Grosso do Sul. E a silvicultura (povoamento florestal) consta no planejamento como opção para regiões onde a geração de emprego e renda ainda precisa de impulso ou de opções às atividades tradicionais. O Estado já abriga siderúrgicas de diferentes portes, desde as que beneficiam o minério para produzir ferro-gusa, até as que estão instalando plantas para a fabricação de produtos acabados, como vergalhões de aço utilizados na indústria da construção civil.
